Menu
Na Hora H!

Idosa sofre com cálculo em bexiga em SP

A artesã relata que antes de identificar o cálculo, já experimentava sintomas como dores de cabeça e sangue na urina

João Victor Rodrigues

13/12/2023 7h44

Foto: Arquivo pessoal

Uma senhora residente em Mongaguá, no litoral de São Paulo, descobriu a presença de um cálculo de 2,4 cm em sua bexiga. Elizabeth Bernardo Figueiredo, de 71 anos, está em busca de uma consulta com um médico urologista pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para a remoção da pedra, que, segundo ela, tem causado episódios de sangramento urinário há pelo menos dois meses.

Pré-diabética e com propensão a problemas cardíacos, ela teme sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) devido à recorrência de picos de pressão.

Elizabeth expressa sua frustração em relação ao sistema de saúde municipal, descrevendo-o como “falido e descontrolado”, o que se traduz na demora para receber atendimento especializado. “Quando eu me esforço, urino sangue puro. Um ou dois dias depois, urino sangue escuro e com um odor muito forte”, desabafa.

A idosa revela que, após a intervenção da reportagem junto à prefeitura, a consulta foi agendada para o dia 20 de dezembro no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Santos.

Elizabeth acordou enfrentando fortes dores de cabeça e urinando sangue abundantemente. No Pronto-Socorro Vera Cruz, o exame de urina indicou uma infecção, e ela recebeu tratamento com antibióticos por 10 dias.

Ao retornar ao Ambulatório Municipal UBS Vila Operária, a médica emitiu uma guia com pedido de urgência para consulta na urologia. No entanto, a paciente relata idas frequentes ao posto de saúde sem solução efetiva. “Eu já fui umas cinco vezes no posto de saúde porque urino muito sangue, minha pressão sobe”, lamenta.

A idosa, que realizou uma cirurgia para incontinência urinária chamada “sling” há cerca de 8 anos, suspeita que a operação tenha desencadeado a formação da pedra. Apesar de ter pago R$ 120 por um exame em um laboratório particular, pois ouviu de uma médica que “demoraria um ano pelo SUS”, o ultrassom revelou que a placa que sustenta a bexiga estava no lugar.

Devido à presença do cálculo, a urina de Elizabeth torna-se extremamente ácida, causando desconforto e queimação na região genital. Além da dor, ela precisa higienizar-se e aplicar uma pomada sempre que vai ao banheiro. A pressão alta também se manifesta durante momentos de nervosismo.

A idosa observa que, ao discutir o serviço de saúde municipal com outras pessoas, percebe uma série de reclamações. “A gente percebe que o sistema está falido e sem controle.”

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado