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Homem é preso após estuprar mulher e mantê-la em cárcere privado por 30 dias

A Polícia Militar chegou até a mulher após o homem esquecer a porta do quarto aberta e ela conseguir telefonar para o marido, que acionou a corporação

Redação Jornal de Brasília

22/01/2020 11h55

Foto: Reprodução

Uma mulher foi resgatada após o vizinho, de 43 anos, estuprá-la e mantê-la em cárcere privado por 30 dias na zona rural de Grão Mogol, em Minas Gerais. A vítima foi chamada para lavar roupas na casa do homem com a promessa de receber R$ 200. Chegando ao local, ela foi trancada em um quarto, ameaçada, agredida e estuprada. 

“A vítima contou que assim que chegou na casa, o homem tomou o telefone dela e a prendeu no quarto. Ela era obrigada a beber cachaça, fazia as necessidades fisiológicas no quarto e passava dias sem comer. A mulher disse também que as agressões e os abusos aconteciam todos os dias. A vítima era ameaçada com arma e o homem passava o lado do facão sem o corte nas costas dela”, disse, ao G1, a delegada Maria Angélica Fernandes Almeida Prado, que colheu depoimento da mulher de 46 anos.

A Polícia Militar chegou até a mulher após o homem esquecer a porta do quarto aberta e ela conseguir telefonar para o marido, que acionou a corporação. Ele disse ter demorado a fazer a denúncia por medo, já que o vizinho é perigoso e conhecido na região.

Por ter ficado muitos dias sem alimentação adequada e sendo agredida, a vítima está física e mentalmente debilitada. Ela foi atendida no hospital de Grão Mogol e foi encaminhada para o Instituto Médico Legal de Montes Claros, onde passou por exames.

O homem foi preso em flagrante mas nega que tenha mantido a mulher em cárcere privado. A polícia apreendeu armas, munições e o facão. Ele deverá responder por posse de arma de fogo, sequestro e cárcere privado para fins libidinosos e estupro. Foi levado para o Presídio Regional de Montes Claros e, se condenado, poderá pegar até 26 anos de prisão. 

Foi instaurado inquérito para investigar o caso e a Polícia Civil deverá ouvir vizinhos que, supostamente, sabiam que a mulher era mantida em cárcere privado e não acionaram a polícia. 

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