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Goleiro Bruno inaugura loja de açaí no Rio e revolta internautas

Bruno cumpre pena em regime aberto pelo assassinato de Eliza Samudio, em 2010. Segundo a mãe de Eliza, ele nunca pagou pensão ao neto

Mia Andrade

07/02/2022 15h40

Até então, o ex-goleiro do Flamengo, que cumpre pena em regime aberto pelo assassinato de Eliza Samudio, em 2010. Foto: Redes sociais/Reprodução

O ex-Flamengo, Bruno Fernandes, inaugurou sua loja de açaí nesta sexta-feira (4), em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro. Bruno recepcionou os clientes servindo lanches e tirando foto com os presentes. O goleiro cumpre pena em regime aberto pelo assassinato da ex-namorada, Eliza Samudio.

Nas fotos divulgadas no Instagram oficial do goleiro, é possível ver Bruno ajudando no atendimento da loja, que estava enfeitada com balões de festa. Em um dos vídeos, um dos clientes fala “Campeão em 2009, olha o que que ele tá aprontando aqui na Região dos Lagos… Fale aê, Brunão, novo empreendimento?” e o goleiro responde “Que luta”.

Nas redes sociais, internautas se revoltam com o empreendimento, questionando o porquê do goleiro não estar preso.

Confira as publicações sobre o caso:

https://twitter.com/FolkloreThisWay/status/1490523372807204866?s=20&t=B0d0DCcnkfIpxUyTF55fRQ

O crime

Eliza Samudio foi morta em 2010. Foto: Arquivo pessoal/Reprodução

Bruno, que atualmente joga pelo time Cruz Azul, de São Pedro Aldeia, está cumprindo regime aberto pelo homicídio triplamente qualificado de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho que ele teve com a vítima.

Eliza desapareceu em 2010, aos 25 anos, e foi considerada morta pela Justiça. Seu corpo nunca foi encontrado, segundo o próprio Bruno, o corpo da jovem foi esquartejado e depois, jogado para os cachorros. As penas somadas chegam a 20 anos e nove meses de prisão.

Na época, o jogador era titular do Flamengo e não reconhecia a paternidade do filho. Apenas em 12 de julho de 2012, após sentença publicada pela Justiça do Rio, Bruno se tornou legalmente pai da criança.

Em novembro do ano passado, Sônia Moura, avó da criança e mãe de Eliza, afirmou em entrevista que o neto nunca havia recebido pensão alimentícia do pai. O menino, que hoje tem 11 anos, contou com ajuda voluntária para ajuda na matrícula e material escolar do ano letivo de 2022.

Questionada novamente, Sônia afirmou que Bruno ainda deve a pensão, mas que não pode revelar o valor pois o caso corre em segredo de justiça.

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