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Garçom mobiliza operação para salvar cachorro atropelado que ficou preso em canal

Algumas testemunhas disseram que o animal havia sido atropelado por dois veículos que, provavelmente, o lançaram até o canal

Redação Jornal de Brasília

18/05/2020 10h38

O garçom Danilo Rodrigues, de 33 anos, acionou a Guarda Civil Municipal (GCM) após avistar um cachorro preso dentro de um canal em Praia Grande-SP. Alemão, como foi batizado pela dona, havia sido atropelado após fugir de casa.

Danilo informou que encontrou Alemão na madrugada de domingo (17), quando estava na varanda do apartamento onde mora. Ele percebeu a movimentação do cachorro, preso no canal, e foi até o lugar, a fim de resgatá-lo.

“Não podia deixar quieto. Assim que vi que ele estava preso, desci até o canal e fui cercando ele. Percebi que ele era cego e surdo, até que ele ficou acuado em um canto, com medo. Tentei passar uma corda, mas não consegui. Nessa hora, passou uma guarnição da GCM, que me ajudou a laçar o cachorrinho e tirar ele de lá”, relatou ao Portal G1.

Danilo encaminhou Alemão para sua casa, onde deu banho no cachorro, e percebeu alguns ferimentos decorrentes da queda. Algumas testemunhas disseram que o animal havia sido atropelado por dois veículos que, provavelmente, o lançaram até o canal.

Por meio das redes sociais, Danilo e a esposa encontraram a dona do cachorro. A professora Dinahelza Guedes de Paulo, de 55 anos, informou que Alemão havia fugido horas antes, ainda durante a noite de sábado (16).

“Por volta de umas 19h, abri o portão de casa para o meu filho e o Alemão saiu sem ninguém ver. Fui perceber que ele não estava em casa às 22h, já estava muito nervosa. Fizemos cartazes e espalhamos pelo bairro, procuramos por toda parte, mas não encontramos ele. Já era 3h quando me ligaram, falando que ele tinha sido encontrado”, conta a professora.

A professora ficou muito grata ao garçom e exaltou a atitude: “Fiz questão de voltar na casa dele depois e agradecer de novo, é uma pessoa muito boa”.  Danilo relata que, para ele, sua atitude foi normal. “Já resgatei outros cachorros antes, tenho uma que foi resgatada. Para mim, é uma situação normal, não deixaria de ajudar de jeito nenhum”, finaliza.

Foto: Arquivo pessoal

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