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Funcionário de hospital abusava de cadáveres

Em Londres (Inglaterra), um funcionário de um hospital admitiu ter assassinado duas mulheres em 1987 e abusado sexualmente de pelo menos cem cadáveres femininos, incluindo de crianças

Redação Jornal de Brasília

05/11/2021 8h50

Foto: Polícia de Kent/Via BBC

Em Londres (Inglaterra), um funcionário de um hospital admitiu ter assassinado duas mulheres em 1987 e abusado sexualmente de pelo menos cem cadáveres femininos, incluindo de crianças.

De acordo com emissora BBC, David Fuller, de 67 anos, atacou e matou Wendy Knell e Caroline Pierce em Turnbridge Wells, cidade cerca de 50 quilômetros ao sul de Londres.

Não satisfeito, o idoso também admitiu ter abusado sexualmente de corpos em necrotérios de dois hospitais em Kent ao longo de 12 anos.

Conforme a imprensa britânica, esse seria o mais grave caso de necrofilia da história criminal do país. A ministra do Interior do Reino Unido, Priti Patel que Justiça feita é a forma de consolo para as famílias.

“É bom saber que ele não poderá machucar mais ninguém ou causar mais dor”, disse a família de Wendy Knell, em um comunicado.

A data para audiência em que a sentença de Fuller será proferida ainda não foi definida.

“Infelizmente, é provável que algumas das vítimas nunca sejam identificadas”, disse o investigador Paul Fotheringham.

A Polícia informou que só foi possível indiciar Fuller após avanços recentes com testes de DNA e uma enorme operação policial, que custou 2,5 milhões de libras (R$ 19 milhões). Sua saliva e outra amostra com seu DNA foram encontrados na roupa de cama, toalha e amostras colhidas das partes íntimas de Knell.

Após a prisão do idoso, os policiais realizaram buscas em sua casa e encontraram imagens e vídeos indecentes de crianças e outros tipos de pornografia em discos rígidos, disquetes, DVDs e cartões de memória.

Os policiais encontraram imagens que Fuller havia gravado de si mesmo abusando de cadáveres nos necrotérios. O idoso guardava imagens e vídeos em pastas identificadas com o nome das vítimas

David Fuller cuidava da manutenção elétrica em hospitais desde 1989. Ele ficava até tarde nas unidades de saúde para cometer os abusos sexuais contra os cadáveres.

Fuller trabalhava no Kent and Sussex Hospital até o local ser fechado, em setembro de 2011. Então ele oi transferido para o Tunbridge Wells Hospital, em Pembury, onde continuou cometendo seus crimes. O idoso foi preso em dezembro de 2020.

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