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Filha lamenta morte de mãe por bala perdida no Rio: ‘Tiraram a vida de uma trabalhadora’

Cristina e sua irmão, Maria José, foram nesta terça (08) reconhecer o corpo da mãe no Instituto Médico-Legal (IML)

Redação Jornal de Brasília

08/02/2022 12h39

Foto: Arquivo Pessoal

Na última segunda-feira (07), a família da diarista Jurema Álvares Pinto passou por um trauma. No caminho para o trabalho, a mulher, de 67 anos, foi vítima de uma bala perdida na Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

“Tiraram a vida de uma pessoa que era trabalhadora. Minha mãe trabalha desde os 13 anos, criou a gente sozinha. Quem fez tem que pagar”, disse Cristina Álvares, filha de Jurema ao G1.

Cristina e sua irmão, Maria José, foram nesta terça (08) reconhecer o corpo da mãe no Instituto Médico-Legal (IML). Aos prantos, as filhas pediram justiça pela mãe.

Jurema tinha cinco filhos e um neto, de quem cuidava. “Eu estava em casa e meu irmão me ligou: ‘vem para cá correndo’. Ele estava chorando: ‘minha mãe tomou um tiro’. No meio do caminho, ele me liga. Eu pergunto: ‘Como está minha mãe?’. Ele me avisou que minha mãe faleceu”, lembrou Maria José, também ao portal.

Segundo a família, toda segunda, o filho Marcelo Álvares levava a mãe até a Barra da Tijuca, onde Jurema trabalhava na mesma casa há 30 anos. Marcelo, que é motorista de aplicativo, sempre se questionou sobre os perigos de transitar por aquela área.

“A gente estava vindo normal, como a gente passa ali sempre, de repente chega na praça e a gente escuta barulho de disparo. Nessa, o sinal fechou e vimos os carros parados na outra via e vimos homens armados passando e dando tiro. Paramos ali e fiquei parado no sinal. Tiro pra cá, tiro pra lá. Escuto estilhaço batendo no meu rosto e eu olho pra mim e caramba atingiram meu carro”, contou Marcelo.

Foi por volta de 7h30 que homens armados cruzaram o caminho de Jurema e Marcelo. O tiro atravessou o para-brisa do carro e a acertou no peito. Ele chegou a levá-la a Unidade de Pronto-Atendimento, mas ela não resistiu.

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