Menu
Na Hora H!

Família acusa hospital de deixar material cirúrgica dentro de mulher após parto

Ela está internada na UTI em estado grave após ter passado por duas cirurgias 

Redação Jornal de Brasília

17/12/2019 9h15

A família de uma paciente de uma maternidade acusa que materiais cirúrgicos tenham sido esquecidos dentro da mulher após a realização de um parto cesariano na unidade de saúde. 

De acordo com a família da paciente, identificada como Keyllane Neri, de 28 anos, eles foram informados por uma pessoa do hospital que uma gaze e uma peça metálica haviam sido deixadas dentro da mulher. 

O parto ocorreu no dia 11 de setembro. Em seguida, no dia 14 do mesmo mês, a mulher foi para casa e depois de um mês começou a sentir dores na barriga, precisando retornar à maternidade. De acordo com a mãe de Keyllane, a filha teve febre e estava sob administração de antibiótico. 

No hospital, ainda de acordo com a mãe, a mulher passou por um exame que detectou a presença de uma bactéria em seu corpo e ela precisou ser internada. Após ficar sete dias tomando antibiótico sem obter melhora, os médicos realizaram um ultrassom. 

Kellyane passou por duas perfurações no intestino grosso e delgado e permanece internada na UTI. O caso ocorreu na Maternidade Cândida Vargas, em João Pessoa-PB. 

O secretário municipal de saúde, Adalberto Fulgêncio, disse à rádio CBN que a secretaria está prestando toda assistência médica, hospitalar e farmacêutica que o caso requer. Ele explicou que após o parto, a mulher retornou à maternidade com dores pélvicas. Foram realizados exames, inclusive de imagem, e a mulher foi submetida a duas cirurgias. Agora, segundo o secretário, o estado de saúde de Kellyane Neri é considerado “muito grave”.

A secretaria de saúde, no entanto, não confirma que materiais cirúrgicos foram esquecidos dentro da paciente. Adalberto Fulgêncio ainda explicou que o boletim médico disponível na maternidade com todas as informações sobre o caso está à disposição dos familiares. Uma investigação será aberta pela secretaria em no máximo 48 horas para analisar as circunstâncias do acontecido que deram causa à situação clínica da paciente.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado