Da redação
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O colombiano Guillermo Amaya Ñugo, de 55 anos, preso pela Polícia Civil neste dia 17, é ex-guerrilheiro das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e era procurado pelas autoridades do país dele e dos Estados Unidos. Ele é apontado como chefe de uma organização criminosa no tráfico internacional de drogas.
A prisão ocorreu quando Guillermo chegava a uma escola para buscar a filha adolescente. Policiais federais cumpriram um mandado de prisão para extradição, decretado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após pedido da justiça norte-americana.
O delegado da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) relata que a Polícia Federal no Ceará recebeu a informação sobre a suspeita da presença do colombiano uma semana antes da prisão, após investigação da Coordenação de Repressão a Entorpecentes da PF em Brasília e do Drug Enforcement Administration (DEA, Órgão para Combate a Drogas) do departamento de Justiça dos Estados Unidos.
De acordo com a polícia, o colombiano usava um nome falso e entrou a pé no Brasil pelo município de Pacaraima-RR. Após ser interrogado pela polícia, o preso disse que estava em fortaleza há três meses. Ele morava em um duplex de luxo na companhia da esposa e de duas filhas.
Guillermo está preso na Superintendência da Polícia Federal no Ceará e está à disposição da Justiça norte-americana. A PF instaurou um inquérito para investigar o crime de falsa identidade, que será apurado independente da extradição.