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EUA registram primeiro caso de cachorro com coronavírus

A descoberta aconteceu por conta de uma pesquisa universitária que submeteu todos os familiares da cas e os quatro animais de estimação, dois cães, um gato e um lagarto, a exames

Redação Jornal de Brasília

28/04/2020 17h40

Um pug de uma família na Carolina do Norte, foi diagnosticado com coronavírus e se tornou o primeiro caso conhecido de cachorro que contraiu a doença nos Estados Unidos. As informações são do canal local “Wral News”. 

A descoberta aconteceu por conta de uma pesquisa universitária que submeteu todos os familiares da cas e os quatro animais de estimação, dois cães, um gato e um lagarto, a exames. Além do pug, Winston, mãe, pai e filho também testaram positivo. 

De acordo com Chris Woods, principal pesquisador do Estudo Molecular e Epidemiológico de Infecções Suspeitas disse que este é o primeiro caso. “Até onde sabemos, esta é a primeira vez em que o vírus foi detectado em um cachorro. No momento, trabalhamos para aprender mais sobre a exposição e poucas informações adicionais são conhecidas”

A mãe da família Heather McLean disse que não percebeu os sintomas já que se manifestaram de maneira muito leve no cachorro.  “Os pugs são um pouco incomuns, pois tossem e espirram de uma maneira muito estranha” e prosseguiu revelando que achou algumas atitudes do cão estranhas. “Quase parece que ele estava engasgando. Houve um dia em que ele não quis tomar seu café da manhã, e, se você conhece pugs, sabe que eles gostam de comer, então isso parecia muito incomum.”

Depois de alguns dias infectado o pug passou a se sentir melhor. “Espero que possamos aprender mais com a pesquisa e acho que, como não há muitos estudos e amostras de animais de estimação, ainda não sabemos. Meu conselho é não ficar muito preocupado com isso ”, disse Heather, que é médica pediatra enquanto o marido, Samuel, trabalha na emergência do hospital universitário da Carolina do Norte.

Segundo o “Wral News” o vírus chegou a casa da família após pai ou mãe terem se infectado em seus trabalhos. A única que não contraiu o vírus na família foi a filha, Sydney. 

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) afirmou que a chance de um animal transmitir o vírus para um ser humano  é baixa, mas que o caminho inverso pode ocorrer em algumas situações.

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