No domingo, 2 de julho, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu uma empregada doméstica de 19 anos suspeita de ter assassinado seu patrão, um homem de 66 anos, em março deste ano, na região de Pedra de Guaratiba, zona oeste da capital.
O crime ocorreu quando Lilson Braga foi fatalmente atingido por um tiro no peito enquanto dormia em sua residência. Após 40 dias, o corpo foi descoberto dentro da cisterna que abastecia a casa, pelo próprio filho da vítima.
A arma utilizada no assassinato pertencia a Lilson e era mantida guardada na casa.
No decorrer da investigação, os policiais identificaram também o roubo de telefones celulares, joias e dinheiro pertencentes à vítima. Esses indícios apontam para uma possível motivação financeira para o crime. Segundo o delegado Alexandre Herdy, Lilson guardava dólares e euros em sua residência.
Ademais, foi constatado que a mulher havia efetuado saques em diferentes locais do Recreio dos Bandeirantes, também na zona oeste, utilizando o cartão do homem. Segundo a polícia, um total de R$ 3 mil foi retirado das contas bancárias da vítima.
A suspeita também é acusada de ter se passado pelo patrão ao utilizar o celular roubado. Ela teria recusado chamadas feitas pela filha da vítima, que reside na Espanha, e dispensado a cuidadora da mãe do homem através de mensagens de texto. A idosa de 91 anos faleceu seis dias após o filho, tendo ficado sozinha em casa.
A Delegacia de Homicídios está investigando a possível participação de outras pessoas no crime, especialmente no transporte do corpo até a cisterna.
A empregada doméstica foi encontrada na comunidade Beira-Rio, no mesmo bairro onde realizou os saques. Atualmente, encontra-se sob prisão temporária no presídio de Benfica, localizado na zona norte do Rio de Janeiro. Ela poderá ser indiciada por dois homicídios: o de Lilson e o da mãe dele.
