Nesta quinta-feira, o deputado americano Madison Cawthorn, de 26 anos, classificou, o vazamento de seu vídeo íntimo como golpe e chantagem contra ele.
O vídeo em questão, tem 28 segundos, e mostra um jovem nu junto de outro homem na cama em meio a gritos e risos. O deputado é abertamente contra os direitos LGBT, não negou a autenticidade do vídeo, e afirmou que o vídeo é anos atrás.
“Um novo golpe contra mim acabou de cair. Anos atrás, neste vídeo, eu estava sendo grosseiro com um amigo, tentando ser engraçado. Estávamos agindo como tolos e brincando. É isso”, twittou Cawthorn.
O American Muckrakers PAC, dedicado à oposição a Cawthorn, divulgou o vídeo esta semana no site FireMadison.com. Além dos dois indivíduos na cama, a cena incluiu a cadeira de rodas, que Cawthorn usa, nas proximidades.
Reação Interna
O fator se uniu a outros episódios polêmicos de Cawthorn e levou republicanos poderosos, como Kevin McCarthy, o principal republicano na Câmara dos Deputados, a romper vínculos com ele.
Um dos escândalos foi uma alegação de que Cawthorn teria sido convidado para uma orgia sexual movida a cocaína em Washington por líderes que ele respeitava. Em outras ocasiões, o deputado levou uma arma para um avião duas vezes e chamou o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky de “bandido” durante a invasão russa.
O senador norte-americano da Carolina do Norte Tom Tillis afirmou: “Eu só quero a melhor representação, melhores resultados para as pessoas no distrito”. Ele descreveu o vídeo como “absurdo embaraçoso”.
Cawthorn foi apoiado por Donald Trump em 2020 a caminho do Congresso. Como o membro mais jovem do Congresso, ele adotou o estilo agressivo do ex-presidente e conquistou seu endosso à reeleição em 2022.
Mas uma pesquisa realizada para o Fundo Eleitoral Republicano GOPAC mostrou que a liderança de Cawthorn entre os prováveis ??eleitores nas primárias caiu para 38% no final de abril, de 49% em março. A pesquisa tem uma margem de erro de 4,9%.