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Delegada diz que preso por estuprar a filha de 12 anos da ex no litoral de SP tem ‘idade mental inferior à real’?

O homem preso por estuprar a filha da ex aparenta, segundo a delegada da DIG, Evelyn Gonzalez, ter uma idade mental que não condiz com a dele

Redação Jornal de Brasília

25/07/2022 8h18

Foto: Foto: Reprodução/Redes Sociais e Arquivo Pessoal

O homem preso por estuprar a filha da ex-namorada, uma menina de 12 anos, que estava desaparecida há mais de uma semana em Itanhaém, no litoral de São Paulo, aparenta, segundo a delegada da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Evelyn Gonzalez, ter uma “idade mental que não condiz com a dele”.

A delegada do caso enfatizou que não é possível afirmar que ocorreu um incidente de sanidade mental, por exemplo, sem uma perícia, porém a impressão é que o homem não possui noção da gravidade da questão.

Segundo ela, eles não tinham um plano pré-definido. “Eles apenas saíram sem um rumo certo, como se não fosse errada tal situação. Ao mesmo tempo, ele sabe que, por lei, é proibido relações dessa natureza com meninas da idade dela, e, por isso, foi preso em flagrante por estupro de vulnerável, onde a violência é presumida”.

Diogo Romualdo, de 33 anos, e a menina de 12, que estava desaparecida há mais de uma semana, estavam dormindo embaixo de quiosques em Peruíbe, cidade vizinha também no litoral de São Paulo, quando foram localizados pela polícia.

A delegada disse que o homem, que é ex-namorado da mãe da vítima, confessou ter começado a estuprar a menor durante o período em que estiveram desaparecidos, mas que o sumiço não teria sido planejado. As investigações apontam que a menina pediu para fugir com ele.

A decisão de devolver a menina à família foi do Conselho Tutelar. Eles estão acompanhando de perto e informaram que já foram a residência da mãe, além de terem acompanhado todo o flagrante. A pena para o crime, segundo a delegada, é de 8 a 15 anos de prisão.

O caso

A menina de 12 anos desapareceu após ser vista pela última vez ao sair de um curso em uma barbearia no Bairro Suarão, em Itanhaém, na noite de 14 de julho. O primeiro desaparecimento teria acontecido semelhantemente dois dias antes, com a jovem voltando para casa apenas na manhã do dia seguinte.

A mãe Kelly Nunes dos Santos, de 36 anos, revelou a suspeita contra o próprio ex-namorado, de 33, que também estava desaparecido. Ela contou que os dois “sumiram” por uma noite pouco antes do ocorrido, e quando voltaram para casa, alegaram que “perderam a hora conversando”. A situação motivou o término do relacionamento.

O homem foi preso por estupro de vulnerável, na noite de sexta-feira, 22, após ser encontrado com a menina de 12, filha da ex-namorada. Ele e a garota estavam em situação de rua, no bairro Belmira Novaes, em Peruíbe, cidade vizinha, segundo a Polícia Militar.

Segundo a PM, o homem disse que resolveu fugir para outra cidade com a menor. Ele afirmou, ainda, que estuprou a menina. Ela foi devolvida à mãe e encaminhada aos exames e cuidados médicos necessários.

A irmã de Diogo Romualdo, de 33 anos, afirmou que ele esteve preso por 11 anos por roubar uma moto, deixou a cadeia há três meses e, em junho, começou um namoro com Kelly Nunes dos Santos, de 36 anos, que terminou o relacionamento dias antes do desaparecimento da filha, pois Diogo e a menina já haviam sumido por um dia.

Em nota, a Polícia Civil afirmou que solicitou a conversão da prisão em flagrante do indivíduo em prisão preventiva, e que ele registra antecedentes criminais, além de estar em liberdade condicional. Após elaboração dos procedimentos de Polícia Judiciária, o homem foi encaminhado à cadeia.

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