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Coveiro se recusa a enterrar vitima da covid-19 com caixão aberto

De acordo com a funerária a tampa do caixão se abriu quando ele era retirado do carro já no cemitério

Redação Jornal de Brasília

21/08/2020 18h00

Jardineiro de cemitério Foto: Vitor Mendonca Data: 31-10-2019

Um coveiro de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, se recusou a enterrar o corpo de uma vítima de coronavírus (Covid-19) nesta quinta-feira (20). A vítima era obesa e foi colocada em um caixão escolhido pela família, mas o recipiente se abriu momentos antes do enterro e o coveiro se recusou a enterrar o corpo.

A prefeitura e a vigilância sanitária precisaram comparecer ao cemitério por conta do impasse que ocorreu no velório. 

De acordo com a funerária a tampa do caixão se abriu quando ele era retirado do carro já no cemitério. 

Mas a empresa negou que o caixão não estava devidamente lacrado e justificou que o peso da vítima estava acima do tamanho que o caixão suportava.

O falecido, que era empresário, morreu de coronavírus no hospital municipal de Barra do Garças.  Segundo a funerária, o corpo foi lacrado em um saco, como pedem as normas sanitárias, e colocado no caixão.

A família estava acompanhando de longe quando tudo aconteceu. 

Por conta da confusão a vítima precisou voltar para funerária, que trocou os caixões para o empresário poder ser enterrado. 

Para enterrar vítimas da covid-19 é preciso seguir um protocolo da Vigilância Sanitária. De acordo com as regras no máximo dez pessoas podem acompanhar, desde que mantenham distância entre elas. O caixão tem que permanecer lacrado. Não pode haver velório. Não é permitida a presença de idosos, crianças, grávidas, pessoas com doenças crônicas.

Os coveiros precisam se equipar com máscara cirúrgica, protetor facial, luvas de procedimento, botas impermeáveis de cano longo e avental descartável.

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