Na manhã de quarta-feira, 4, o velório do aposentado Laerte Moreira, de 69 anos, era para acontecer em Guarujá, no litoral de São Paulo. Sua irmã, Arlete dos Santos Baldini, ao se aproximar do caixão, notou que o corpo que estava ali, não era ele.
O homem morreu na manhã da última terça-feira, 3, em decorrência de uma pneumonia bacteriana. Ele estava internado no Hospital Santo Amaro, no bairro Vila Maia.
Arlete conta ter entregado uma muda de roupa branca à agência funerária para o sepultamento do irmão. As peças foram usadas, porém, no corpo de outro homem, que ocupava o caixão de Laerte.
Após “um momento de revolta”, ela contou ter procurado o agente funerário responsável por vestir o corpo, e relatou a situação.
O profissional, negou que tenha cometido o erro. Ele afirma que o hospital entregou o corpo com a identificação de Laerte no peito, e ressaltou que a falha foi da unidade de saúde.
Respostas
Em nota, a Prefeitura de Guarujá informa que, de acordo com a chefia de Serviços Funerários do Município, a identificação do corpo foi feita pelo HSA, onde o homem morreu. Os agentes apenas retiraram o corpo da unidade com base na identificação efetuada pelo hospital.
O HSA, em nota, afirma que não houve troca de corpos enviados aos agentes funerários. Eles ainda informam que todos são identificados com duas etiquetas: uma, no corpo, na altura do peito, e outra fora no pano que envolve o cadáver.
A unidade afirma que os corpos ficam armazenados em câmaras frigoríficas até o momento da retirada.
Após a confusão, o corpo de Laerte chegou ao local do velório. Ele foi sepultado no Cemitério Municipal da Saudade.
A família decidiu por não registrar um boletim de ocorrência.