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Coronavírus: a cada 11 minutos, um profissional de enfermagem busca atendimento psicológico

2.533 profissionais de todo o país buscaram atendimento psicológico no programa “Enfermagem Solidária”

Redação Jornal de Brasília

24/04/2020 13h02

A rotina estressante dos profissionais de saúde tem feito muitos procurarem acompanhamento psicológico. Entre os problemas relatados, estão: crise de ansiedade antes e durante os plantões, insônia, depressão, medo do risco de infectar familiares, entre outros.

De acordo com dados levantado pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), 2.533 profissionais de todo o país buscaram atendimento psicológico no programa “Enfermagem Solidária”. O programa é gratuito e tem atendido diariamente uma média de 130 pessoas.

São Paulo é o estado onde há mais profissionais precisando de atendimento, são 25,2% dos casos. O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com 9,8% .

Os profissionais de saúde mental relatam que os pacientes buscam orientações para conseguir continuar exercendo a profissão. Em meio as sessões, muitos choram e se desesperam.

Entre as categorias afetadas, a dos técnicos de enfermagem lidera com 51,20%, seguida pela dos enfermeiros (39,65%) e a dos auxiliares de enfermagem (8,06%). Muitos desses enfermeiros, técnicos e auxiliares atuam em duas unidades hospitalares e chegam a trabalhar por 12 horas.

Na avaliação dos especialistas do Cofen, os problemas psicológicos são agravados porque esses profissionais não conseguem afastamento de seu local de trabalho. Além disso, muitos profissionais estão adoecendo com medo de contágio do coronavírus, devido à falta de equipamentos de seguranças em muitos hospitais.

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