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Colecionador de MS tem álbuns de todas as Copas do Mundo

A brincadeira de criança se tornou coisa séria e o colecionador se orgulha de ter todos os álbuns da competição

Redação Jornal de Brasília

13/09/2022 10h13

Foto: Reprodução

O advogado Paulo César Barbosa, 60 anos, coleciona desde criança álbuns da Copa do Mundo de futebol. Em 2022, o colecionador torna pública pela primeira vez a coleção. Mais do que objetos, os álbuns têm um enorme valor emocional para Paulo.

“Os álbuns são meus filhos. Minha família era toda esportista, jogava futebol em times profissionais. O meu pai sempre me incentivou”, conta.

Mesmo tendo coração de pai, Paulo César confessa que tem alguns álbuns favoritos, como o de 1962, quando o Brasil conquistou o bicampeonato. “Foi o ano em que eu nasci”, comenta.

Outro queridinho é o álbum de 1974, primeiro álbum que ele completou por conta própria.

“Houve uma ajuda do meu pai nesse álbum, pra mim tem um valor diferente”, lembra.
Na época, os álbuns não eram formados por figurinhas dos jogadores, e sim por fotos de momentos marcantes da copa do ano.

Anos depois do primeiro álbum montado sozinho, Paulo César conseguiu completar toda a coleção. E ele revela o segredo por trás do sucesso: permuta. Depois que começou a colecionar, Paulo completa mais de um álbum da mesma copa.

A estratégia é usada para trocar o álbum com outros colecionadores. Por exemplo, ele já completou sete álbuns da edição da Copa do Mundo 2022.

“Hoje a gente faz os álbuns um pouquinho mais do que uma unidade, faz cinco, seis unidades, porque você vai usar isso como uma permuta futura”, explica.

Ele ainda comenta que o mais difícil de conseguir foi o álbum do primeiro mundial, de 1930, no Uruguai. “Esse álbum é de origem do Uruguai, só foi editado no Uruguai, três mil unidades e eu consegui com permuta com uma pessoa. Tive que dar um álbum para ele e entregar um valor para ter esse álbum”, revela.

Paulo é categórico sobre o futuro que imagina para a própria coleção. “Cada álbum tem uma história para mim. Todos, tanto os mais novos, quanto os antigos. Eu vejo [a história] como um todo. Eu gostaria muito, para frente, quem sabe um dia, passar para um acervo municipal, do estado, para tornar pública, um museu, quem sabe?”, almeja.

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