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Casal hétero formado por homem trans e mulher trans está esperando seu primeiro bebê

Ativistas LGBTs, Hannah e Jake Graf se conheceram e logo se apaixonaram em 2015. Embrião foi gerado por fertilização in-vitro

Redação Jornal de Brasília

11/01/2020 13h33

O casal hétero formado por Hannah e Jake Graf, uma mulher trans e um homem trans, respectivamente, anunciou que está esperando seu primeiro bebê.

O par que ganhou fama na mídia no ano passado ao anunciar seu relacionamento heterossexual formado por um homem trans e uma mulher trans, já tinha falado sobre o sonho de aumentar a família. Agora, conforme Hannah e Jake contam ao jornal britânico Mail Online, o desejo se concretizou.

Ativistas LGBTs, ambos se conheceram e logo se apaixonaram em 2015. Jake, 41 anos, ator e diretor falou sobre como está “animado” com a ideia de ser pai: “Eu amo bebês”.

Jake contou que começou sua transição e terapia hormonal aos 20 e poucos anos, mas parou temporariamente o processo para congelar seus óvulos por volta dos 30 anos de idade para o caso de querer ter filhos um dia.

Ao atender um casal que era um caso novo para a medicina, os médicos foram bastante honestos: “Eles disseram que não tinham estatísticas para mostrar quão bem-sucedida ou provável seria a gestação. Nunca haviam feito nada parecido antes!”, contou Hannah.

Assim, o embrião foi gerado através de fertilização in-vitro com material genético de ambos – espermatozóide da mãe e óvulo do pai – mas será carregado por uma barriga de aluguel.

Já quanto ao rosa ou azul? “Se nossa garotinha gosta de rosa, ela vai ter rosa”, disse Jake. Mas garantiu: “Mas se ela preferir azul, tudo bem também.”

Sobre serem da orientação sexual hetero e com uma identidade de gênero oposta ao sexo biológico, ambos contam que pelos dois serem trans, tudo acabou sendo mais fácil.

“Nos compreendemos entre nós facilmente. Entendemos o que é ter uma identidade de gênero diferente de seu sexo biológico e isso nos poupou em muito no relacionamento. Inclusive em momentos em que lidamos com questões específicas como uma eventual disforia, por exemplo. Conseguimos lidar um com outro muito melhor por termos tanto em comum. Temos a sorte de sermos ambos trans e termos nos apaixonado!”, disse Hannah.

Com informações do Põe na Roda

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