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Cabeleireiro agride homem até a morte por ter sido chamado de gay

Segundo o agressor, a vítima havia tentado entrar em um terreiro de umbanda que o cabeleireiro estava, mas foi barrado por aparentar estar embriagado. Logo após o homem começou com as provocações

Marcus Eduardo Pereira

21/11/2019 22h26

Da Redação
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Suspeito de agredir um homem até a morte, o cabeleireiro Euder Cruz Assunção, de 26 anos, foi preso nesta quinta-feira (21), após confessar o crime. Segundo Euder, Marcos Antônio Alves dos Santos, de 48 anos, havia o chamado de “gay”, “bixa”, “viado” e “pomba-gira”.

O crime aconteceu próximo a uma lanchonete de Anápolis, na noite de quarta-feira (20). Segundo o agressor, a vítima havia tentado entrar em um terreiro de umbanda que o cabeleireiro estava, mas foi barrado por aparentar estar embriagado.

De acordo com Euder, irritado com as provocações, ele acertou três socos no rosto de Marcos Antônio em frente a lanchonete, próxima ao terreiro.

Com o homem desmaiado, o agressor afirmou que o colocou sentado para que não sufocasse com o próprio sangue e foi embora. A morte de Marco Antônio foi atestada no local.

Populares que acompanharam a cena da lanchonete, acionaram as autoridades, que prenderam Euder em alguns quarterões do local do crime. Em sua roupa, a polícia detectou sangue.

Com passagens por roubo e furto, o cabeleireiro alegou que tinha bebido pinga pouco antes e que era foragido de um presídio de Pires do Rio, região sudeste de Goiás, onde cumpria pena em regime semiaberto.

Até o momento, o crime é tratado como homicídio. As autoridades buscam imagens das câmeras de segurança dos comércios próximos para auxiliar na investigação, como se a vítima teve chance de defesa ou foi pega de surpresa. Com os detalhes, o crime pode se tornar um homicídio qualificado.

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