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Blogueira é presa por suspeita de vender cosméticos falsificados

A jovem, o pai, a mãe e o marido foram detidos em flagrante em Belo Horizonte na semana passada

Geovanna Bispo

12/04/2021 15h16

Foto: Reprodução / Instagram

A blogueira Rafaela Braga e mais três pessoas de sua família foram presas em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte (MG), por suspeita de falsificar cosméticos e vender produtos adulterados para todo o Brasil.

Rafaela, que conta com mais de 70 mil seguidores nas redes sociais, se passava por estudante de biomedicina e dizia ter criado métodos exclusivos, principalmente para tratamentos de melasma. De acordo com a delegada Andrea Pochmann, a jovem, o pai, a mãe e o marido foram detidos em flagrante na semana passada durante cumprimento de mandados de busca e apreensão em casas ligados aos suspeitos.

“É uma menina, de 21 anos, muito bonita e chamava atenção pela questão luxuosa, pela ostentação. Ela viaja, tirava fotos, já estava com um carro de luco e já estava residindo em uma casa também luxuosa em um condomínio de Contagem de alto padrão”, afirmou a delegada.

Segundo a polícia, Rafaela era dona de uma clínica de estética na cidade e vendia os produtos falsificados no próprio estabelecimento, pela internet e durante cursos que a mesma ministrava. Pela aulas, a suspeita chegava a cobrar R$ 5 mil e R$ 1,5 mil pelos kits de produtos.

Segundo a delegada, a jovem, que trabalhava com estética desde os 15 ano, chegou a ter uma linha de produtos licenciada pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas que também eram alvos de adulteração.

“Ela adulterava, em si, o produto, colocando no produto original o rótulo dela e colocando outro cosmético dentro. Assim como ela também pegava um produto original de outra empresa e colocava somente o rótulo dela”, explica Andrea.

A delegada afirma ainda que há, inclusive, produtos adicionados aos cosméticos originais que ainda são desconhecidos. O material foi encaminhado para a vigilância sanitária, mas, segundo a polícia, há relatos de pessoas que sofreram danos com o uso dos produtos, como queimaduras no rosto.

Durante as investigação, que se iniciaram há um mês, Rafaela negou as suspeitas e disse que tinha todas as autorizações.

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