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Após ser desenterrado, cachorro passará por quimioterapia em SC

Flecha foi diagnosticado com um tumor na região genital, e passará por tratamento

Redação Jornal de Brasília

03/03/2020 17h58

Puppy on ottoman

Um cão foi desenterrado por voluntários no Sul de Santa Catarina neste final de semana. Após a ação o animal foi enviado a um hospital veterinário. Durante o sábado e o domingo ele ficou na sede da Organização Protetora dos Animais (OPA) de Balneário Rincão e, segunda, foi internado. 

Segundo o portal NSC Total o cão vai tratar um tumor venéreo transmissível (TVT) e uma desidratação. 

O veterinário Arthur Petroli explicou que o cão também tem sequelas neurológicas causadas por uma cinomose, doença grave e muitas vezes fatal. O foco, por hora, é tratar o TVT, que está em grau avançado, com sessões de quimioterapia que devem durar os próximos dois meses. 

Desparecido 

Domingo (1), um voluntário da ONG reconheceu o cachorro e foi até a casa de Marciel Silveira Gomes, tutor do animal, que ficou preso na história e disse não ver o cachorro há dois dias.  

“Eu não estranhei pois como é macho, costuma sair e ficar uns dias fora, depois volta. Ele me contou que tinham enterrado ele, fiquei apavorado, à noite não conseguia dormir pensando nos outros cães, acordava para ver se estavam bem” disse o dono.

O cachorro, chamado de flecha, provavelmente se perdeu já que Marciel mora no bairro há pouco tempo, menos de um mês. Segundo o tutor ele pretende pegar o cão de volta quando ele melhorar. O voluntário que salvou Flecha, Realdo Soares Pacheco, torce para que o cão fique com ele.

Realdo explica que por ter encontrado o animal vai querer ficar com ele. “Eu encontrei o cachorro enterrado, com o outro cavando o focinho dele. A intenção é adotar ele, vou querer ficar com ele pra mim. Se a gente não conseguir amar um animal, não tem condições de amar um ser humano”. 

Destino

O destino de flecha deve ser definido após seu tratamento. De acordo com a presidente da ONG, Mila Duarte, a decisão será conjunta com o tutor, mas que, se possível, quer tornar o animal mascote da ONG. 

“Antes de devolver para o dono, a gente precisa ver se é seguro para ele. Não pelo dono, ele é gente boa, mas tem que ver as condições. A gente tem que descobrir quem fez isso, não pode ficar impune”, disse Mila.

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