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Após ser barrado em detector de por usar bota com ponta de metal, empresário entra descalço em banco

Procon-GO ressalta falta de ‘bom senso’ do banco

Redação Jornal de Brasília

06/12/2019 19h07

Da Redação
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Um empresário disse que se sentiu “humilhado” com a situação, pois os funcionários não apresentaram qualquer alternativa senão ir em casa e trocar o sapato.que teve de entrar descalço em uma agência do Banco do Brasil após ser barrado pelo detector de metais por estar usando uma bota com ponta de aço, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Rubismar Alves da Silva, 48 anos, chegou a fazer um vídeo de quando ele entra no local sem os calçados (veja acima).

O caso aconteceu na tarde de quinta-feira (5), em uma agência situada no Conjunto Santo Antônio. Ele havia ido até lá para pagar um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) de sua empresa, que vencia naquele dia, no valor de R$ 50.

O Banco do Brasil informou, em nota, que lamenta os transtornos causados ao cliente, mas “ressalta que a Porta Giratória Detectora de Metais (PGDM) é um dos equipamentos de segurança exigidos pela Polícia Federal e visa preservar a segurança do ambiente e das pessoas ao restringir o acesso de armas de fogo ou objetos que venham a viabilizar investidas criminosas. As agências do Banco do Brasil são dotadas de PGDM, dispositivo com sensores que bloqueiam a porta automaticamente quando constatado volume de metal superior ao mínimo permitido – não há iniciativa do vigilante para travamento proposital da porta”

Rubismar é dono de uma empresa que atua na área de comunicação visual. Como medida de segurança por ter de manusear equipamentos de solda e metais pesados, ele utiliza a bota com ponta de aço como equipamento de segurança.

Ao chegar, ele disse que tentou argumentar para entrar com a bota, mas foi impedido e disse que teria de trocar o calçado. Então, ele tirou o calçado e o guardou em um armário do próprio banco.

Para o superintendente do Procon-GO, Wellington de Bessa, a atitude do banco pode ser classificada como falta de bom senso. Para ele, o estabelecimento poderia ter resolvido a situação de uma forma mais tranquila sem colocar a segurança em cheque.

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