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Após baixos níveis de rios peixes ficam ‘presos’ e são resgatados

Uma operação foi montada para salvar os animais, que ficaram isolados. Os animais foram recolhidos por fiscais e soltos em outros pontos do rio

Redação Jornal de Brasília

24/08/2022 11h54

Foto: Reprodução

Uma operação de resgate foi montada por órgãos ambientais para retirar cardumes que ficaram presos em lagoas que se formaram na seca severa que atinge rios no Tocantins. A estiagem ocorre seis meses após o estado passar pela maior cheia em cerca de 20 anos e ter várias regiões e cidades alagadas.

No rio do Côco, perto da divisa com o Pará, o nível da água baixou tanto que os peixes começaram a correr risco de morte. O mesmo problema se repete em outros rios Tocantins, principalmente na região do Araguaia.

Em Palmas uma equipe acompanha a situação em alerta. Em uma sala, técnicos do meio ambiente fazem o monitoramento em tempo real do nível dos rios do estado. Eles observam 46 pontos estratégicos. Atualmente quase a metade deles já apresenta um baixo nível de água.

O gerente de planejamento ambiental da Secretaria Meio Ambiente do Tocantins afirma que o problema tem causas globais, como as mudanças climáticas, mas também envolve questões locais. Segundo o Mapbiomas, só nos primeiros seis meses deste ano o desmatamento no estado alcançou 29.600 hectares.

“A mudança climática é prioritária, mas entretanto a gente tem algumas causas que são presentes inevitavelmente na nossa região [colado com] tem relação com a ocupação humana e também com o desrespeito das leis referentes a preservação dos recursos hídricos e recursos naturais”, disse o gerente de planejamento da secretaria de Meio Ambiente, Thiago Bandeira.

O Tocantins, outros 19 estados e o Distrito Federal integram o projeto monitor das secas. A plataforma indica que a situação é mais grave na faixa oeste do estado e que por lá os efeitos podem ser ainda maiores .

“Só tem uma maneira de resolver este problema. Investindo em estruturas hidráulicas. no caso, a construção de barragens elevatórias. Para segurar a água no período da chuva para utilizar de forma racional no período seco”, disse o diretor de planejamento da Semarh, Aldo Azevedo.

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