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Alunos da Nova Zelândia exibem gatos mortos para defensores de animais

A competição de caça provocou polêmica no início do ano ao anunciar que a participação era aberta a menores de 14 anos

Redação Jornal de Brasília

27/06/2023 13h42

Foto: Divulgação

Uma caça de gatos organizada em uma escola da Nova Zelândia gerou polêmica depois que crianças exibiram felinos mortos diante de defensores dos direitos dos animais e gritaram “carne, carne, carne”.

A competição de caça na região de Canterbury provocou polêmica no início do ano ao anunciar que a participação era aberta a menores de 14 anos para matar gatos selvagens.

A categoria infantil foi cancelada, mas a disputa de adultos foi mantida com uma série de regras rígidas que também permitiam a caça de javalis, gambás, ratos e veados.

Um grupo de seis ativistas dos direitos dos animais protestou no fim de semana, quando os participantes levaram suas presas para que fossem pesadas.

Entre eles estava Sarah Jackson, porta-voz do grupo Christchurch Animal Save, que explicou que os manifestantes foram insultados por crianças que “começaram a gritar repetidamente ‘carne’ enquanto balançavam gatos mortos”.

“Antes disso, havia crianças nos dizendo para comer cenoura e grama e que morreríamos por falta de proteína e ferro”, disse Jackson à AFP.

“A primeira coisa que vimos ao chegar foram crianças fazendo corridas de revezamento com as carcaças de animais nas costas. Isso incluía leitões, coelhos e gambás”, explicou.

Os organizadores disseram à imprensa local que os manifestantes provocaram as crianças e que os críticos da competição não percebem o impacto devastador da vida selvagem no país.

A competição foi concebida para arrecadar fundos para uma escola em Rotherham, um pequeno vilarejo no sul da ilha da Nova Zelândia.

O departamento de conservação do país garante que gatos selvagens caçam e matam pássaros ameaçados, além de morcegos e lagartos.

© Agence France-Presse

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