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Adolescente é morta pelo namorado dentro de apartamento em Porto Velho

Algumas testemunhas relataram à polícia que a vítima foi estrangulada, mas somente o laudo pericial vai confirmar a verdadeira causa da morte

Redação Jornal de Brasília

17/02/2022 13h10

Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira, 17, a adolescente de 16 anos Maria Cláudia Borges foi assassinada pelo namorado em uma vila de apartamentos em Porto Velho. O suspeito, de 23 anos, é Gabriel Saymo.

Testemunhas afirmam que o casal morava junto no imóvel há aproximadamente dois meses.

O proprietário da vila de apartamentos observou pelas câmeras de segurança na noite de quarta-feira, 16, que Gabriel estava agitado, e entrava e saia do apartamento várias vezes.

Por volta das 3h da madrugada desta quinta, o suspeito entrou na residência e não saiu mais. Pouco tempo depois, ele mesmo ligou para a Polícia Militar (PM) e confessou ter matado a namorada.

“Eles moravam aqui há dois meses. Era uma casal comum. Brigava e depois estava se beijando. Pareciam até meio bobinhos. Mas ninguém tem escrito na testa o que pode fazer. Ela era muito educada com a gente aqui”, disse o proprietário da vila de apartamentos ao g1.

Algumas testemunhas relataram à polícia que a vítima foi estrangulada, mas somente o laudo pericial vai confirmar a verdadeira causa da morte de Maria Cláudia Borges.

A delegada Adrian Vieiro, da Delegacia Especializada em Crimes Contra Vida (DECCV), contou que pela aparência do corpo a morte teria acontecido há várias horas. “Ainda vamos esperar o IML, mas aparentemente pelas condições do corpo e rigidez cadavérica”, explicou.

Por confessar o crime, o suspeito recebeu voz de prisão, no entanto, não deu detalhes da motivação e nem como matou a adolescente. “Ele estava bem alterado e parecia que estava sob efeito de algum entorpecente”, contou um policial militar.

Preso, Gabriel foi levado à Central de Polícia de Porto Velho.

Segundo a polícia, não se sabe ainda se o crime pode ser categorizado como feminicídio. “Vamos esperar o despacho do colega da Central de Polícia para ver como vai chegar para gente [da homicídios], pois a questão do feminicídio não é só sobre o envolvimento da vítima mulher, tem que ter uma questão de gênero”, disse a delegada Adrian Vieiro.

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