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Adolescente denuncia estupro para que irmãos menores não fossem abusados

Suspeito trabalha como professor e é pai de um amigo da vítima; menor denunciou o homem após se mudar de bairro

Redação Jornal de Brasília

04/02/2021 8h14

Um adolescente, de 12 anos, contou aos pais e à Polícia Civil que vinha sofrendo abusos de um vizinho. O suspeito, de 27 anos, trabalha como professor de esportes e é pai de um amigo da vítima. O menor contou ainda que denunciou o homem por medo que os irmãos mais novos também fossem vítimas.

A mãe do adolescente contou ao Portal G1 que o filho denunciou o professor após a família se mudar do bairro onde moravam. Conforme o depoimento, os abusos aconteciam na casa do vizinho.

O professor é pai de um amigo do adolescente e dá aulas de esportes para crianças da região, em Peruíbe, no litoral de São Paulo. Ainda de acordo com a mãe da vítima, o adolescente era chamado para brincar com o amigo, de 15 anos, que morava na casa ao lado.

De início, o suspeito fazia carícias na vítima, além de realizar passeios e comprar presentes. A mãe estranhava a situação, mas o professor afirmava que havia “adotado o menino como filho dele”.

Com o tempo, o homem passou a pedir para que o menino passasse a noite na casa dele, alegando que era para fazer companhia ao filho. A partir de então, os abusos sexuais começaram a ocorrer e o menor era obrigado a dormir na cama com o suspeito.

De acordo com a denúncia, o menor recebia ameaças e era coagido a ir à residência do vizinho todos os dias. A mãe contou ainda que o filho está muito abalado com a situação.

A denúncia foi registrada em novembro de 2020, após a família se mudar e depois que o professor convidou os irmãos mais novos da vítima para aprender futebol. Com isso, o adolescente criou coragem, já que queria evitar que o mesmo ocorresse com seus irmãos, de 11 e 9 anos.

O menino foi levado para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, onde foi registrado um boletim de ocorrência por estupro de vulnerável, na presença, também, do Conselho Tutelar.

Atualmente, o adolescente é acompanhado por uma equipe de psicólogos. O suspeito prestou depoimento à polícia e está sendo investigado.

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