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‘A família dele é a gente’, diz tia de menino levado por suspeito de matar mãe e bebê em SC

A família da mulher assassinada com o bebê em Blumenau informou que está tentando trazer o filho mais velho da vítima de volta para SC

Redação Jornal de Brasília

28/07/2022 8h24

Foto: Redes Sociais/ Reprodução

Nesta quarta-feira, 28, a família da mulher de 23 anos assassinada com o bebê em Blumenau, no Vale do Itajaí, informou que está tentando trazer o filho mais velho da vítima, de 1 ano e 10 meses, de volta para Santa Catarina. Segundo a irmã da jovem, Amanda Ballock, o Conselho Tutelar foi acionado.

A criança, que foi considerada desaparecida pelas autoridades após o crime, foi levada para a casa dos avós paternos, em Minas Gerais, segundo a Polícia Civil.

Conforme a Polícia Civil, o marido da vítima, Kelber Pereira, 28 anos, é o principal suspeito do crime. Ele escapou após o duplo assassinato, levando o filho mais velho do casal. Ele foi preso em São Paulo na terça-feira, 26.

O homem, no entanto, será transferido para Santa Catarina assim que a Justiça autorizar a solicitação da Polícia Civil, o que deve acontecer até esta quinta-feira, 28.

O caso

Na quarta-feira, 28, a Polícia Civil informou que Kelber é investigado pela morte e ocultação de cadáver de outra mulher em Santa Catarina.

Segundo a investigação, uma mulher foi encontrada morta em uma área de mata em Gaspar, no Vale do Itajaí, em 23 de abril deste ano. O homem é o suspeito de ter cometido o crime após ter mantido relações sexuais com a vítima, que é garota de programa, segundo a Polícia Civil.

A polícia também informou que Kelber foi ouvido sobre a morte da garota de programa e que, inicialmente, negou envolvimento.

O laudo cadavérico e de local de crime não indicaram a presença sinais de violência, não sendo descartada a possibilidade de morte natural, disse a polícia. A investigação aguarda a conclusão do laudo toxicológico.

Um mandado de prisão temporária chegou a ser solicitado ao Poder Judiciário, segundo a polícia, mas foi negado à época.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) informou que o pedido policial foi feito em 12 de maio. O órgão recebeu a solicitação no dia seguinte e foi favorável à prisão do suspeito. Porém, o pedido não foi aceito pelo Poder Judiciário.

O Poder Judiciário informou que “a decisão foi tomada considerando que não havia provas suficientes da materialidade do crime”. O Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) também destacou que o “laudo pericial do local concluiu pela inexistência de indícios típicos de morte violenta”.

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