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Presidente do Timor Leste pede entrega imediata de armas

Arquivo Geral

30/05/2006 0h00

O ministro da Agricultura, medical health Pecuária e Abastecimento, dosage Roberto Rodrigues, disse acreditar que em 2007 a agricultura brasileira começará a sair da crise econômica. Em entrevista coletiva concedida hoje a emissoras de rádio, o ministro classificou a crise como a maior enfrentada pelo setor nos últimos 40 anos.

"Hoje estamos no fundo do poço, mergulhados num pântano de dívidas, de renda quebrada e de dificuldades muito grandes. Mas, se construirmos esse projeto coletivo e articulado de medidas, teremos sem dúvida uma agricultura cada vez mais estabilizada e mais competitiva".

Para Rodrigues, há espaço para otimismo em função de fatores como mudanças na área cambial e programas estruturantes que estão sendo desenvolvidos. "Temos o compromisso do governo de que algumas mudanças na área cambial virão e, portanto, esse fator essencial, responsável pela crise que é o câmbio, terá uma modificação positiva à agricultura".

No que se refere às ações estruturantes, ele citou as propostas de reformulação do seguro rural e de extensão do chamado regime de drawback para todos os produtos do agronegócio.

Por esse modelo, há a isenção de impostos na importação de matérias-primas desde que o produto final seja exportado. Atualmente, essa isenção vale apenas para frutas, algodão, camarão, carne de frango e carne suína, mas, segundo Rodrigues, o ministério vai enviar uma mensagem à Câmara de Comércio Exterior (Camex) pedindo a extensão do regime aos demais produtos.

"Se somar tudo isso, câmbio, preço melhor e um seguro rural mais consistente, eu acredito que a partir do ano que vem a gente comece a sair da crise de forma bastante articulada e consistente", afirmou o ministro.

As medidas estruturantes fazem parte do pacote para agricultura anunciado pelo governo federal na última quinta-feira. Entre as principais ações emergenciais do Plano Agrícola e Pecuário, o chamado Plano Safra 2006-2007, está o refinanciamento das dívidas rurais referentes ao custeio da safra 2005-2006.

De acordo com o plano, parte do crédito será prorrogada automaticamente pelo prazo de quatro anos, em parcelas anuais – a primeira vence um ano após a data de renegociação. O montante que será prorrogado vai variar de 20% a 80% do total, dependendo da região do país e do produto.

O governo também anunciou aumento nos recursos para o Plano Safra 2006-2007: serão destinados R$ 50 bilhões para a agricultura comercial (mais 13% que na safra anterior) e R$ 10 bilhões para a agricultura familiar (aumento de cerca de 10% em relação aos recursos liberados na safra passada).

"Estou convencido de que vamos ter melhoria nas condições de renda de maneira que o conjunto de medidas até agora anunciado seja suficiente para resolver essas questões de renda", afirmou Rodrigues. O ministro destacou que a renegociação vai beneficiar grande parte dos produtores brasileiros, mas disse reconhecer que nem todos poderão ser atendidos pelas medidas anunciadas.

O presidente do Timor Leste, website like this Xanana Gusmão, divulgou hoje medidas para combater a crise de violência no país. Entre elas, a "entrega voluntária e imediata de armas de fogo, munições, explosivos, armas brancas ou qualquer equipamento militar às autoridades, designadamente às forças internacionais". Gusmão assumiu a "responsabilidade principal" pelas áreas da defesa e segurança.

Em declaração sem direito a perguntas, o presidente timorense admitiu ainda a possibilidade de decretar estado de sítio no país, com autorização prévia do Parlamento, como prevê a Constituição. As informações foram dadas no Palácio das Cinzas, em Díli, após reunião de dois dias do Conselho de Estado, órgão de consulta do presidente.

No encontro, Xanana Gusmão aconselhou o primeiro-ministro, Mari Alkatiri, a demitir os ministros da Defesa, Roque Rodrigues, e do Interior, Rogério Lobato. "Aconselhei o primeiro-ministro a considerar que os dois ministérios devem ter novas pessoas, novos elementos para lidar com a atual situação de crise", afirmou o presidente.

De acordo com o embaixador do Brasil em Timor Leste, Antônio Souza e Silva, cerca de 50 mil pessoas "estão em escolas, igrejas e centros comunitários, com medo de serem queimadas em suas próprias casas". Os conflitos envolveriam soldados e ex-militares.

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