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Pandemia: Coreia do Sul registra 60 novos casos de coronavírus, e total chega a 893

Com esses números, a Coreia do Sul segue como o território mais afetado pela epidemia fora da China, a origem do surto

Redação Jornal de Brasília

25/02/2020 7h39

South Korean President Moon Jae-in (L) talks with medical workers as he visits Daegu Medical Center in the southeastern city of Daegu on February 25, 2020. – The novel coronavirus outbreak in South Korea is “very grave”, President Moon Jae-in said on February 25 as he visited its epicentre and the country’s total number of cases approached 1,000. (Photo by – / YONHAP / AFP) / – South Korea OUT / REPUBLIC OF KOREA OUT NO ARCHIVES RESTRICTED TO SUBSCRIPTION USE

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (KCDC) da Coreia do Sul informou nesta terça-feira (noite de segunda-feira no Brasil) 60 novos casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, o que eleva a 893 o total de diagnósticos positivos no país.

Além disso, o KCDC relatou a morte de um paciente, e agora registra ao todo oito falecimentos em decorrência do COVID19.

Com esses números, a Coreia do Sul segue como o território mais afetado pela epidemia fora da China, a origem do surto.

Mais de 150 membros da seita cristã, a “Igreja de Jesus Shincheonji”, com sede na cidade de Daegu, a quarta maior da Coreia do Sul, com mais de 2,5 milhões de habitantes, estão infectados.

A contaminação começou quando uma idosa de 61 anos, que não sabia que estava doente, frequentou os serviços religiosos do templo.

A cidade de Cheongdo, a cerca de 27 quilômetros ao sul de Daegu, é o local de nascimento do fundador da Shincheonji, Lee Man-hee.

As autoridades locais descobriram que a idosa esteve no hospital Cheongdo há três semanas, onde foi realizado o funeral de seu irmão.

Cerca de 9.300 membros da igreja Shincheonji em Daegu foram colocados em quarentena em instalações específicas ou receberam ordem para permanecer em suas casas, anunciou o KCDC.

O prefeito da cidade pediu à população que permaneça em casa.

Já o comando da guarnição do Exército americano na cidade, onde cerca de 10.000 soldados, civis e familiares vivem e trabalham, restringiu o acesso ao local.

Agence France-Presse

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