Menu
Mundo

Medidas anunciadas para combater a crise não são suficientes, diz Banco Mundial

Em nota enviada à imprensa, o presidente do banco afirmou que o Banco Mundial pode oferecer até US$ 160 bilhões em crédito nos próximos 15 meses

Redação Jornal de Brasília

17/04/2020 10h37

O presidente do Banco Mundial, David Malpass, entende que as medidas anunciadas pela entidade até o momento não são suficientes para combater o novo coronavírus e seus efeitos sobre a economia. “Se não agirmos rapidamente, os ganhos de desenvolvimento dos últimos anos podem ser facilmente perdidos”, defendeu, reiterando que a crise atual deve ser mais grave do que a Grande Depressão iniciada em 1929.

Em nota enviada à imprensa na manhã desta sexta-feira, 17, Malpass afirmou que o Banco Mundial pode oferecer até US$ 160 bilhões em crédito nos próximos 15 meses – no final de março, ele havia falado em valor menor, de US$ 150 bilhões.

Ainda que defenda a disponibilização de crédito para países pobres, o presidente do Banco Mundial destacou que irá monitorar, junto ao Fundo Monetário Internacional (FMI), se o espaço fiscal aberto nessas ações por meio de financiamentos e alívio em pagamento de dívidas está, de fato, sendo utilizado para combater a covid-19 e seus efeitos.

Malpass aproveitou para agradecer a parceria da diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva.

Estrangeiro aumenta posição ‘comprada’ em taxa de juro futuro

Os investidores estrangeiros no mercado de juro futuro aumentaram pela segunda sessão, na quinta-feira, 16, as posições líquidas compradas em taxas/vendidas em PU (aposta na alta da taxa) passando de 960.478 para 1.050.219 contratos em aberto, aumento de 89.741 contratos. As informações são da B3.

Já os investidores locais aumentaram em 99.175 contratos as posições líquidas vendidas em taxa, que podem indicar aposta em corte de juro, passando de 4.246.599 para 4.345.774 contratos em aberto.

Na contraparte, os bancos aumentaram de 3.172.671 para 3.190.656 contratos em aberto, a posição líquida comprada em taxa, um aumento de 17.985,00 contratos em aberto.

Conta corrente da China fica praticamente equilibrada no 1º trimestre

O resultado em conta corrente da China ficou praticamente equilibrado no primeiro trimestre, apesar da pandemia do novo coronavírus, informou hoje o órgão regulador de câmbio do país, conhecido como Safe pela sigla em inglês.

A pandemia não vai afetar a conta corrente no médio e longo prazos, uma vez que a economia chinesa está se recuperando gradualmente e o resto do mundo deverá seguir a mesma tendência, segundo Wang Chunying, porta-voz da Safe.

Em março, bancos comerciais da China compraram o valor líquido de US$ 18,6 bilhões em moedas estrangeiras, ante US$ 14,2 bilhões em fevereiro, de acordo com o órgão.

No primeiro trimestre, o setor bancário adquiriu US$ 39,1 bilhões líquidos, refletindo fluxos de capital estáveis, de acordo com a Safe. 

 

Estadão Conteúdo

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado