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Mundo

Chile enfrenta aumento de casos e adota lockdown em Santiago

Com o endurecimento da medida, os moradores de Santiago só poderão sair de casa para ir ao supermercado ou comprar medicamentos

Redação Jornal de Brasília

13/05/2020 17h20

People demonstrate with their cars, trucks, and taxis on the Route 5 North at the “No more TAG” protest in Santiago, after a week of street violence which erupted against a now suspended metro fare hike but spiralled into general discontent in Santiago, on October 25, 2019. – The highways of the Chilean Metropolitan region became Friday the centre of the protests that a week ago affect the country, with rows of trucks and private cars demonstrating at the routes in rejection of the high prices of electronic toll collection (tag). (Photo by Pablo VERA / Pablo Vera/AFP / AFP)

O ministro da Saúde do Chile, Jaime Manalich, anunciou nesta quarta-feira (13) que a capital da país, Santiago, e suas cidades-satélites terão lockdown geral a partir da próxima sexta-feira (15). Inicialmente, a cidade tentou aplicar uma quarentena seletiva, apenas em determinados bairros. Mas o número de casos voltou a aumentar nas áreas mais ricas do leste da cidade, onde o coronavírus foi identificado pela primeira vez, entre pessoas que voltavam de viagens à Itália e à Ásia.

Com o endurecimento da medida, os moradores de Santiago só poderão sair de casa para ir ao supermercado ou comprar medicamentos. Manalich pediu aos cidadãos que encarem a situação seriamente e denunciem pessoas pessoas sem máscaras ou desrespeitando o distanciamento social.

“Na verdade, a batalha de Santiago é a batalha crucial na guerra contra o coronavírus”, disse o ministro. A capital concentra a maior parte dos mais de 34 mil casos de Covid-19 já registrados no Chile.
Nas últimas 24 horas, o país teve um aumento de 60% no número diário de novas infecções. Além do lockdown em Santiago, o governo também anunciou o confinamento para maiores de 75 anos em todo o território.

As informações são da FolhaPress

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