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Chile é líder em combate a corrupção na A.Latina, segundo relatório do BM

Arquivo Geral

29/06/2009 0h00

O Chile é um dos países do mundo mais efetivos no controle da corrupção e o líder na América Latina no tema, no rx segundo um relatório do Banco Mundial (BM) publicado hoje, pharmacy que avalia a situação em mais de 200 nações.

A oitava edição do relatório sobre os indicadores mundiais de bom governo destaca também as políticas eficazes contra a corrupção no Uruguai, que está, da mesma forma que o Chile, na frente de outras grandes economias da região como o México, Brasil ou a Argentina.

A análise ressalta, além disso, o progresso no Peru, na última década, na sessão de “Voz e Responsabilidade” e na Colômbia em “Eficácia Governamental”.

No lado oposto está a Venezuela, onde a situação sofreu uma “forte deterioração” na última década, segundo o BM. Na Bolívia, a situação também é ruim em assuntos como “Aplicação do Direito”.

Além disso, o estudo aponta que a boa governança não é um privilégio exclusivo das nações mais ricas.

De fato, o Chile supera a Espanha em cinco das seis categorias analisadas e uma dúzia de países em desenvolvimento e emergentes, incluídos o próprio Chile, Uruguai, Costa Rica, Eslovênia, Botswana e Hungria têm melhores pontuações que a Itália ou a Grécia.

Para Daniel Kaufmann, ex-diretor anticorrupção do BM e co-autor do relatório junto com o economista Aart Kraay, o fato de um país ter conseguido entrar no clube dos ricos da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) “não garante que ele seja um modelo de bom Governo”.

“Países como a Itália, a Grécia, a Espanha e os Estados Unidos enfrentam desafios em várias dimensões de governabilidade e não são sempre modelos a seguir, como alguns dos países nórdicos ou a Nova Zelândia, por exemplo”, disse Kaufmann, à Agência Efe.

Os autores do relatório definem governabilidade como as tradições e instituições mediante as quais se exerce a autoridade em um país, o que inclui a forma na qual se selecionam, controlam e substituem os Governos, assim como a capacidade destes para formular e implementar políticas sólidas.

A isso se soma o respeito dos cidadãos e do Estado às instituições que governam as interações econômicas sociais e econômicas entre eles.

O estudo, no qual participaram dezenas de milhares de pessoas de todo o mundo, desde cidadãos comuns, até especialistas do setor privado, ONGs e representantes do setor público, inclui seis grandes capítulos.

O primeiro é o de “Voz e Responsabilidade”, que determina até que ponto os cidadãos de um país são capazes de participar da seleção de seus Governos, assim como desfrutar de liberdade de expressão, associação e imprensa livre.

Os melhores países neste tema são o Uruguai, a Costa Rica e o Chile.

No segundo capítulo, que analisa a “Estabilidade Política e Ausência de Violência-Terrorismo”, destaca a baixa pontuação da Colômbia, em último lugar na América Latina, abaixo da Venezuela.

A “Eficácia Governamental” mede a qualidade dos serviços públicos, a capacidade e independência dos funcionários e a boa formulação de políticas. Chile, Uruguai, Costa Rica e México estão no topo da lista.

Por outro lado, a “Qualidade Regulamentar” determina a habilidade dos Governos de criar regras que impulsionem o setor privado e a aplicação do direito, a confiança no sistema legal e o cumprimento das normas estabelecidas. A lista é liderada pelo Chile, enquanto os piores países no assunto são Cuba e Venezuela.

A última categoria, “Controle da Corrupção”, determina até que ponto o poder público atua em benefício do conjunto da cidadania, ao lutar contra a corrupção, em pequena e grande escala, e contra o controle do Estado pelas elites econômicas e os grupos de interesse.

Os piores colocados foram Haiti e Venezuela e os melhores foram Chile e Uruguai.

O estudo demonstra que a boa governança ajuda na luta contra a pobreza e melhora os padrões de vida. Segundo os autores, quando o Governo é bom, a mortalidade infantil diminui em dois terços e a renda se multiplica por três, em longo prazo.

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