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Zé Roberto nega rótulo de imbatível e torce por dificuldades futuras

Arquivo Geral

03/09/2013 11h15

A campanha perfeita da Seleção Brasileira feminina de vôlei na fase final do Grand Prix deixou a impressão de que o time, medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres-2012, tem poucos adversários à altura no cenário mundial. Mas o técnico José Roberto Guimarães discorda dessa análise.

 

O treinador ficou contente com o desempenho de suas comandadas no torneio disputado em Sapporo, em que o Brasil conquistou a medalha de ouro com cinco vitórias por 3 sets a 0 em cinco partidas, porém vê adversários com capacidade para superar a Seleção nos próximos anos do ciclo que culmina nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro.

 

Em Sapporo, o Brasil deixou para trás na fase final a Itália, os Estados Unidos, a Sérvia, a China e o Japão. Em todo o Grand Prix, o time nacional sofreu uma única derrota, para a Bulgária, por 3 sets a 1, na segunda semana da fase preliminar.

 

“A gente não pode se iludir. Nesse torneio jogamos muito bem, tivemos um comportamento muito legal e não demos chances aos adversários. O Grand Prix é um parâmetro que você tem, mas não podemos achar que somos o melhor time do mundo. Não é isso. Estamos entre os melhores do mundo e podemos jogar de igual para igual contra qualquer um”, disse Zé Roberto, na chegada do time ao Brasil após o título.

 

A ideia do treinador nacional, que na Superliga feminina comanda o Vôlei Amil, de Campinas, é evitar acomodação de suas jogadoras por conta das vitórias e aproveitar momentos de dificuldades nos próximos campeonatos para fazer a equipe melhorar.

 

O próximo compromisso da Seleção nesta temporada é o Campeonato Sul-americano do Peru, disputado entre os dias 16 e 23 de setembro. Se vencer a competição, o time de Zé Roberto garante classificação para a Copa dos Campeões, disputada no Japão no fim do ano, e para o Campeonato Mundial de 2014, que será realizada na Itália.

 

A convocação para o Sul-americano deve ser divulgada na próxima quinta-feira, provavelmente com a mesma base de jogadoras que levaram a Seleção ao título do Grand Prix em Sapporo.

 

“A gente sabe que vai encontrar dificuldades, mas isso é bom. Esse time ser testado, perder, ganhar, enfim, passar por problemas é o que vai direcionar nosso trabalho para o que precisa ser melhorado. Quando os testes são difíceis, fico mais feliz. Não que não tenha sido, passamos por algumas dificuldades agora, mas a gente precisar melhorar alguns aspectos”, avaliou.

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