
Em terras maranhenses desde ontem, as atletas do Brasília/Vôlei se preparam para o terceiro confronto pela Superliga, hoje, às 20h. A rival, curiosamente, é a única equipe que perdeu para o time candango desde a criação – a vitória veio nos amistosos da Copa Brasília, em setembro. Dispostas a repetir o resultado frente ao Maranhão, as comandadas de Sérgio Negrão preveem evolução do time.
“A gente já melhorou bastante. Sinto que jogamos mais em conjunto. Tem muito a ser melhorado, mas vamos atrás da vitória”, afirma a ponteira Érika Coimbra.
Camilla Adão, levantadora titular do elenco, espera partida dura. “O jogo será puxado e sei que elas virão para matar, principalmente porque já ganhamos uma vez”.
Caldeirão
O técnico Sérgio Negrão destaca o bom vôlei apresentado pelas rivais e diz que o time candango terá de jogar com sabedoria para não ceder às provocações dos torcedores locais. De acordo com ele, a cidade abraçou o time e o ginásio Castelinho, em São Luís, pode virar um caldeirão.
“Elas não só vão entrar com sede de vingança, mas já nos contaram que lá é uma caldeira de pressão. A torcida é muito vibrante e parte para cima, do jeito que é bom jogar. Espero que a arbitragem e as nossas jogadoras não cedam à pressão.”
As equipes estão com duas derrotas em dois jogos na competição. Sérgio, porém, diz que não há a necessidade de se desesperar ou dizer que tudo está no fundo do poço. “São 13 times na Superliga, serão 26 jogos e nós perdemos apenas dois. Tem muita água para rolar debaixo dessa ponte. Melhoramos muito de um mês para cá”, valoriza o técnico do Brasília/Vôlei.