De acordo com o dirigente, a UCI pode redefinir as provas, as distâncias, os dias de descanso e de competição. “Podemos mudar drasticamente os regulamentos e o modo de trabalho no ano que vem”, garantiu McQuaid, de 56 anos, que substituiu o belga Hein Verbruggen no cargo há menos de um ano.
Já durante esta semana, o irlandês havia sugerido que os dirigentes das equipes poderiam ser suspensos por casos de doping de seus ciclistas. A reação de McQuaid, segundo o próprio, tenta devolver a credibilidade à modalidade.
“Admito que quatro décadas de escândalos demonstram que a cultura do doping é parte de ciclismo. Mas a UCI nunca esteve tão determinada a romper esse ciclo”, disse. “O ciclismo profissional está doente, mas vamos curá-lo. O caso de (Floyd) Landis é uma mensagem em alto e bom som para que possamos entender isso.”
Nova desculpa
Nesta quarta-feira, o norte-americano Floyd Landis deu mais uma justificativa às acusações de doping em sua vitória na Volta da França. A lista de argumentos, que já é grande, agora conta com a possibilidade do ex-ciclista da Phonak ter ingerido alguma substância misturada a bebidas. 
“Não sei se ingeri algo que testou positivo”, disse Landis, que teve resposta excessiva positiva para hormônios masculinos após a 17ª etapa.
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