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Surfe no Lago Paranoá

Arquivo Geral

04/11/2013 9h20

A oportunidade de pegar uma prancha e sair surfando, como gostaria de fazer o médico Marcos Pessoa, geralmente surge somente uma vez por ano, quando ele e sua família saem de férias para o litoral. Mesmo assim, acompanhado de sua esposa Camila e o filho Caio, Marcos pode sentir um pouquinho das vibrações do mundo do surfe neste final de semana, no 10º campeonato brasileiro de Wakesurfe, que aconteceu na Mormaii do Pontão do Lago Sul.

 

 “Estávamos passando no sábado, vimos a estrutura e resolvemos vir hoje (ontem)”, disse.

 

Sempre que pode, o médico leva Caio, de quatro anos, para acomapanhar um pouco desse esporte, um dos preferidos de Marcos. “É um esporte bacana, com muito contato com a natureza. Essa geração fica muito em casa, jogando vídeo-game. Precisa resgatar  contato com a natureza”, comentou.

 

Surfe no lago

Todo ano, a turma do “Movimento sem Praia” organiza este campeonato, que chama a atenção de diversas personalidades da modalidade . “Tivemos os melhores atletas do país competindo por aqui. Ao todo foram 46 competidores”, explicou André Romão, um dos organizadores do evento. O campeonato é dividido em duas modalidades: o Wakesup, com pranchas de SUP (Stand Up) e o Wakesurfe. Cada atleta tem dois minutos para realizar suas manobras por queda. Ao todo, o surfista pode cair três vezes. No SUP, o atleta usa uma prancha maior com um remo. 

 

 

Introdução do esporte na capital

 

Eternizados na música “Surfista do Lago Paranoá” da banda de reggae Natirus, os competidores do Wakesurfe surgem de diferentes raízes e lugares para cair nas ondas lacustres. Esse é o caso do jovem  skatista Rainer Rodrigues.

 

Vindo do Guarujá, São Paulo, o competidor  mora há três na capital federal e garante matar sua saudade do mar no Lago Paranoá. “Essas ondas artificiais me proporcionam surfar até eu não aguentar mais. Eu sinto saudade da praia todo dia, mas esse lagão aí mata a vontade”, afirmou. Além de participar do campeonato de surfe, Rainer também disputou o campeonato de skate, realizado na sexta feira, abrindo o final de semana de atividade no Pontão.

 

Por acaso

 O SUP ingressou no campeonato por acaso, como contou Romão. “Certa vez, dois competidores chegaram remando no longboard (prancha maior utilizada na prática do SUP) e quiseram participar. A partir daí incluímos a modalidade”, explicou.

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