
Depois de passar vergonha na Copa América, na Venezuela, a seleção brasileira de basquete entra na lista dos países que suplicam uma vaga no Mundial da Espanha no ano que vem. Ontem, a Federação Internacional de Basquete (Fiba) divulgou os critérios que os países devem seguir para serem escolhidos.
Entre diversos quesitos como evolução do basquete no país, qualidade dos resultados da seleção e importância do país para os organizadores do Mundial, o Brasil encontra dificuldade em um dos principais tópicos: o compromisso dos principais jogadores do País com a seleção.
No último torneio disputado pela seleção, nenhum jogador da NBA participou. Todos pediram dispensa, além de algumas “estrelas” que disputaram o NBB, caso de Marquinhos, do Flamengo. A desfeita dos craques tupiniquins foi alvo de críticas do treinador campeão olímpico com a Argentina, Rubén Magnano. “Sou o primeiro responsável por isso, mas também são os jogadores que decidiram não estar aqui representando seu país. Os caras que não vieram nos deixaram na mão. Isso tem a ver com a representação de um país. Term de bater em mim e nos caras que não estiveram aqui”, disparou na época.
Confiança
Apesar dos abandonos dos atletas mais qualificados para vestir a amarelinha, há quem acredite que os jogadores da NBA e de ligas estrangeiras participariam do Mundial caso o Brasil fosse convidado. “Precisamos analisar primeiro os motivos deles se ausentarem. Todos deram seus motivos e isso é absolutamente normal”, comentou o treinador do Uberlândia, Hélio Rubens.
Em entrevista ao Jornal de Brasília, o técnico, que já dirigiu a seleção brasileira, confia nos atletas que não faltaram aos seus pedidos. “Quando estive na seleção, eu os convoquei e todos participaram. Eles já demonstraram outras vezes, e essa eventual crítica não tem cabimento”, garante.