A troca dos motores da Fórmula 1 para o Mundial de 2014 tem deixado pilotos, equipes e admiradores da categoria com diferentes expectativas. Para o francês Alain Prost tetracampeão da categoria, a próxima temporada será marcada pelos problemas com os novos propulsores.
A mudança dos atuais motores V8 de 2.4L para os turbo V6 de 1,6L é um dos principais pontos do novo regulamento técnico da categoria, que entra em vigor em 2014. Pilotos e dirigentes acreditam que a troca nas normas pode mudar o panorama de forças entre os times no próximo ano.
“Com certeza teremos problemas de confiabilidade, sobretudo no começo. Só conseguiremos ver isso nos testes de inverno, mas hoje ninguém sabe o que vai acontecer. O bom é que estamos no começo, só precisamos aceitar que haverá problemas”, disse Prost, embaixador da Renault, à revista britânica Autosport.
A montadora francesa é uma das três empresas que fabricarão motores para as equipes da Fórmula 1 em 2014, ao lado de Ferrari e Mercedes. A partir de 2015, a Honda voltará à categoria para reeditar a histórica parceria com a Mclaren. A montadora japonesa forneceu motores para a escuderia inglesa entre 1988 e 1992, quando o time ganhou quatro títulos do Mundial de Construtores e também viu seus pilotos se sagrarem campeões igual número de vezes. Para os torcedores brasileiros, a principal lembrança é o tricampeonato de Ayrton Senna em 1988, 1990 e 1991.
“Confiabilidade costuma ser um problema porque além do motor e do turbo, há partes elétricas, cabos, sistemas diferentes. Mesmo que tudo esteja bem, há ainda a intergração com o carro e seus diferentes aspectos, como temperatura e vibração”, explicou o tetracampeão.
