Menu
Mais Esportes

Pedra sobre pedra

Arquivo Geral

08/11/2013 9h00

Os defeitos do autódromo de Brasília novamente preocupam os pilotos da Stock Car. Palco da penúltima etapa da categoria, no próximo domingo, o local vive a expectativa de reforma geral – para receber a MotoGP 2014 –, mas ainda causa desconfiança.

 

A uma pole position de conquistar o Troféu Super-Ação, destinado ao piloto que mais vezes larga na posição de honra na temporada, o sorocabano Átila Abreu atenta para os problemas do asfalto.

 

“Gosto da pista (inteira) no sentido do traçado. Ela tem curvas rápidas, o que é muito legal para os pilotos. É uma pena que seja abandonado e tenha mais pedra do que asfalto”, dispara o representante da Mobil Super Pioneer Racing.

 

 Responsável pela reforma do Complexo Ayrton Senna (que envolve o autódromo), a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa) informou que “o projeto da reforma do Autódromo Internacional de Brasília está em fase final de detalhamento técnico e deverá ser concluído este mês. Todas as intervenções no local serão apresentadas em audiência pública, que ocorrerá nas próximas semanas, quando todos os setores envolvidos poderão ser ouvidos. De acordo com o cronograma, a previsão é que o edital de licitação seja publicado em janeiro, as obras iniciem em março e que estejam concluídas em agosto”.

 

Na última vez em que a Stock Car passou por Brasília – em 2 de junho -, a etapa foi marcada por problemas na pista.

 

Memória

 

2ª etapa da Stock Car, em Brasília – junho

 

Com uma reforma de última hora para receber o evento, o Autódromo Internacional Nelson Piquet provou, mais uma vez, que necessita de  melhorias profundas. Isto porque, durante a corrida, a má qualidade das obras foi visível, com pedaços de zebra se desfazendo e tampas de bueiro soltas na pista. A Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) chegou a proibir novos eventos da categoria em Brasília. Após duas semanas, a mesma entidade mudou o discurso e classificou os problemas como “atípicos e pontuais”. A situação gerou críticas até do único piloto brasileiro na Fórmula 1, Felipe Massa, que reclamou tanto do governo local quanto da própria CBA por conta do ocorrido.

 

Chuva não intimida

 

Com a promessa de uma corrida chuvosa, o piloto Átila Abreu afirma gostar de viver perigosamente e tentará tornar a adversidade climática em um ponto ao seu favor. “Gosto de competir na chuva. A corrida fica mais emocionante porque a ela (chuva) te dá mais sustos. Com isso, tenho que ficar mais atento e ter mais cautela”, planeja.

 

Ansioso pela corrida decisiva de domingo, ele acrescenta que o desejo de uma competição sem chuvas seria melhor para igualar todos os competidores. “A dinâmica da pista é o seco e são poucos os pilotos que têm mais facilidade com a chuva. No DF chove e para, então podemos começar no seco e depois chover, isso vira loteria. Acho que posso ser mais beneficiado do que prejudicado”, afirma Átila.

 

A quadra

 

O piloto sorocabano já largou em primeiro lugar em três oportunidades: em Salvador, Ribeirão Preto e Curitiba. Caso repita o feito em Brasília levará o Troféu Super-Ação, oferecido pelo Guia Stock Car, de maneira antecipada. (K.M.O.)

 

Criticado, porém exaltado

 

Mesmo com as críticas, ele destaca os pontos positivos do autódromo. “A pista é oval, diferente das demais. Qualquer décimo de segundo faz a diferença. O circuito de Brasília é importante. Pena que esteja neste estado”, lamenta. 

 

“Mas estou muito animado, principalmente porque venho de vitória e ainda quero fazer muito mais nesta temporada”, avisa Átila Abreu.

 

Fã da arquitetura de Brasília, Átila  sempre visita os pontos turísticos da capital quando sobra um tempinho.  (K.M.O.)

 

Serviço

 

Os ingressos para a penúltima etapa do Stock Car estão à disposição a partir de hoje, na bilheteria do Autódromo. A arquibancada custa R$ 40. O passe de visitação aos boxes sai por R$ 120 e o paddock por R$ 300.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado