Os dois estão cada vez mais longe da briga pelo título, já que os norte-americanos Mark Mendelblatt e Mark Strube seguem em primeiros com apenas dez pontos perdidos. Após vencer as três primeiras regatas, nesta quarta eles até que não foram tão bem, com um 17° e um sétimo lugares.
Outros norte-americanos, Andrew Horton e Brad Nichol dominaram as ações e pularam para o terceiro lugar da classificação geral. Eles venceram uma e terminaram em terceiro na outra regata do dia. Ao todo, estão na cola dos brasileiros, com 27 pontos perdidos.
Para Scheidt, a outra série de resultados ruins foi decorrente dos fracos ventos (entre 6 e 12 nós), na Baía de Luebeck. “Na primeira regata, optamos pelo lado esquerdo da raia no primeiro contravento, mas o vento rondou 25 graus para a direita. Foi impossível nos recuperarmos”, contou o bicampeão olímpico e octa mundial da classe Laser.
“Depois desse 27° lugar, investimos tudo na segunda regata. Tivemos uma boa largada, montamos a primeira bóia entre os dez primeiros, chegamos a ficar em segundo, mas os ventos não ajudaram novamente e terminamos em nono”, completou o atleta.
Embora a vantagem dos norte-americanos seja grande, as constantes alterações nas condições de navegação ainda deixam os brasileiros motivados. “Se os ventos continuarem inconstantes, tudo pode acontecer. Podemos tanto vencer o campeonato, quanto terminar na décima colocação”, afirmou Prada, proeiro da dupla.
Disputado simultaneamente à Semana Báltica Rolex 2006, o Campeonato Europeu da classe Star tem mais três regatas previstas, sendo duas na sexta e a última no sábado. A quinta-feira é de folga para os velejadores dos 80 barcos participantes.
Em 2006, na Europa, Robert e Bruno foram terceiro na Holland Regatta, em maio, e vice-campeões na Semana de Kiel, em junho, também na Alemanha. A dupla é a atual campeã brasileira e sul-americana de Star, além de ocupar o oitavo posto no ranking mundial.
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