“Há circunstâncias estranhas que indicam algumas coisas mal-explicadas que ocorreram com esta análise”, teorizou Landis à rádio BBC de Londres. “Pode-se ver que infringiram claramente as leis. A única explicação que me ocorre é que havia algum plano”, completou.
Landis havia criticado a União Ciclística Internacional, UCI, e a Agência Mundial Antidoping, Wada, que revelaram o resultado dos exames da prova A antes da análise da prova B. Em ambas, referentes à 17ª etapa da Volta, o ex-atleta da equipe Phonak testou níveis excessivos de testosterona, o que gerou críticas dele quanto aos métodos utilizados pelos dois órgãos.
“A exposição pública e a humilhação que me fizeram sofrer, rompendo as próprias regras deles, são inaceitáveis”, criticou o ciclista norte-americano. “Para que sejam objetivos sem nenhum tipo de prejuízo, eles deviam trabalhar com o anonimato (das amostras). Houve um erro fatal no sistema”, completou.
Floyd Landis ainda deve apelar da decisão com um recurso, podendo prolongar o processo em até seis meses. O ciclista já foi despedido do time suíço que lhe deu a Volta da França e pode perder o título, além de sofrer uma suspensão de dois anos.
Nesta segunda, o próprio ciclista já havia apresentado outra explicação. Segundo ele, as justificativas iniciais dos resultados, que incluíam a ingestão de uísque na noite anterior à etapa examinada, haviam sido sugeridas por outras pessoas, as quais ele não revelou nomes.
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