Para não decepcionar na competição, é fundamental que os 14 integrantes da delegação tenham um bom começo, e não deve faltar motivos para os brasileiros se inspirarem. “Eles estão preparados e motivados. Disputar um mundial é sempre especial para um atleta”, disse o técnico da seleção masculina no torneio, Henrique Guimarães.
Segundo o ex-judoca, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de 96 e prata no Mundial júnior de 92, os brasileiros têm boas chances de voltar de Santo Domingo com medalhas. “Um Mundial é sempre um evento dificílimo, mas acredito no potencial desta equipe e com a preparação que tiveram, podemos fazer uma boa campanha na República Dominicana.”
Antes do embarque, o Brasil participou de dois eventos na Europa como preparação, e não decepcionou em ambos: na Alemanha, foi uma prata e dois bronzes, enquanto na Suécia foram 12 ouros, uma prata em um bronze. Depois disso, a equipe concentrou-se em um grande treinamento internacional em São Paulo.
O país já teve judocas como Aurélio Miguel, Thiago Camilo, João Derly, Leandro Guilheiro, Henrique Guimarães, Danielle Zangrando e Carlos Honorato em Mundiais júnior, nos quais já faturou 23 medalhas, sendo sete de ouro e seis de prata. Na edição deste ano, Áustria, Bélgica, Bulgária, Coréia, Holanda, República Tcheca, Alemanha, Rússia, Japão, Cuba, Venezuela, Itália, Argentina, Colômbia, Canadá e Espanha também estarão na disputa.
A delegação feminina será composta por Sarah Menezes (48 kg), Érika Miranda (até 52 kg), Ketleyn Quadros (até 57 kg), Amanda Oliveira (até 63 kg), Mayra Aguiar (até 70 kg), Paloma Rocha (até 78 kg) e Rochele Nunes (acima de 78 kg). Já a masculina terá Ricardo Ayres (até 60 kg), Benito Mussolini (até 66 kg), Ricardo Rocha (até 73 kg), Marcelo Souza (até 81 kg), Leandro Gonçalves (até 90 kg), Gustavo Oliveira (até 100 kg) e Rafael Silva (acima de 100 kg).
< !-- /hotwords -- >