
Abatido com o vexame protagonizado pela seleção brasileira na Copa América, o técnico Rubén Magnano fez questão de dividir a culpa em dois pilares: ele próprio e os jogadores que pediram dispensa. As fortes declarações do comandante, porém, surtiram efeito bem maior do que ele imaginou.
Maior cestinha da história dos Jogos Olímpicos e ícone da modalidade, Oscar Schmidt criticou as declarações de Rubén. “O que eu tenho a dizer é: Fora, Magnano! Que entre Claudio Mortari. O Ary Vidal já foi demitido tendo conseguido o quinto lugar na Olimpíada. Por que o Magnano não pode ser? Continuo criticando os jogadores que pediram dispensa, mas tem que dar confiança para os que estão lá”, declarou o Mão Santa.
Bicampeão mundial (1959 e 1963) e comentarista de basquete, Wlamir Marques se preocupou com a situação da seleção. “Se a Fiba convidar o Brasil para a Copa do Mundo, não poderá enviar este mesmo time que foi para Caracas. E agora, com essas declarações, como vai convocar esses jogadores que criticou?”, questiona.
De cabeça baixa
Ala do elenco canarinho, Arthur reconheceu a inferioridade da seleção no campeonato. “Jogamos mal no ataque e na defesa. Perdemos a confiança com as seguidas derrotas. Não tivemos força técnica e psicológica para mudar”, reconhece o brasiliense, que já está de volta à capital.
“Infelizmente tivemos um mau rendimento e isso afetou bastante a confiança da equipe”, reforça o ala/pivô Guilherme Giovannoni. Ele, aliás, foi um dos poucos que se salvaram do vexame.