Campeã do Circuito Nacional em 2012/2013, a dupla Pedro Solberg/Bruno Schmidt anunciou a separação no último dia 11. Com a obrigação de viajar de Vitória (ES) para o Rio de Janeiro – cidade de Pedro –, o brasiliense Bruno afirma que a decisão partiu de si e que a distância foi o pivô do “divórcio”.
Focado na Olimpíada de 2016, Bruno admitiu a dificuldade de tomar um novo rumo, mas o desejo de representar o Brasil em casa prevaleceu. “Minha fase com o Pedro foi a melhor até então, mas eu tenho alguns planos diferentes. Esse próximo ano conta muito para a Olimpíada e será o ano que minha dupla será sacramentada”, explica o atleta. O objetivo de Bruno é intensificar os treinos, algo que não daria para fazer morando em estado diferente do ex-parceiro de quadra.
A ideia inicial era encerrar 2013 ao lado de Pedro, mas, a pedido do próprio atleta carioca, a separação foi feita antes. “Eu respeito a decisão dele, assim como respeitou a minha. Toda relação que termina, por mais que exista amizade, é óbvio que fica um ponto de insatisfação ou alguém sai magoado.”
Pedro e Bruno se despedirão na última etapa do Mundial, em dezembro, na África. Entre os brasileiros, a dupla “recém-separada” é a única com chances de erguer o título mundial – eles estão na segunda colocação do ranking internacional com 6.740 pontos e perdem apenas para os letões Smedins e J.-Samoilovs, que somam 6.990.