Sede da Universíade de 2019 – decisão unânime dada pela Federação Internacional de Esporte Universitário (Fisu), na tarde de sábado – Brasília encaixa mais um grande polo esportivo em seu calendário.
Com a proposta de reformar e construir outros centros esportivos nas cidades satélites visando o megaevento, o Brasil tem a missão de preparar atletas à altura para o megaevento daqui a seis anos. Até lá, os futuros medalhistas podem tomar como base e incentivo os atletas que passaram pela competição e hoje são grandes nomes olímpicos.
Exemplo disso é o ginasta Arthur Zanetti, medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Mas, antes de conquistar a tão sonhada medalha, Athur já havia subido ao lugar mais alto do pódio em outra competição internacional. Em 2011, o paulista ganhou um dos dois ouros do Brasil na Universíade de Shenzhen, na China. Em julho de 2013, ele levou mais um prêmio dourado neste mesmo evento, na Rússia.
Outra atleta de destaque é a judoca brasiliense Ketleyn Quadros. Medalhista olímpica em Pequim, a moradora de Ceilândia brilhou na Universíade da Rússia. Lá, ela bateu todas as adversárias e conquistou o desejado ouro.
Mais estrela
Maurren Maggi, maior nome da história do atletismo feminino do Brasil, é outro grande que emendou o sucesso na Universíade com os Jogos Olímpicos.
Maurren tem um ouro, uma prata e um bronze em Universíades e carrega o título de recordista brasileira e sul-americana do salto em distância.
A Universíade ocorre em intervalos de dois anos e reúne atletas universitários de 170 países. A competição dura 12 dias e é necessário ter 13 categorias esportivas. A faixa etária exigida para os universitários é de 17 a 28 anos. São esperados 10 mil atletas em Brasília, além de muitos turistas.