Terra batida, portas sendo instaladas, tapumes e muitos tijolos. O cenário descreve as adaptações que o Clube Vizinhança faz em seu ginásio para receber jogos da Liga de Basquete Feminina (LBF).
Todo este movimento diz respeito à estreia do Brasília/CSUV-1 – o caçula entre os oito times do torneio – contra o São José, em 2 de dezembro. Até lá, o clube tem menos de um mês para finalizar o prometido e receber com louvor o primeiro adversário do campeonato.
“As adaptações estão indo de vento em popa”, comemora a coordenadora do time candango, Renata Ribeiro. Fato este comprovado pela reportagem que esteve no local na semana passada e ontem pôde presenciar um grande avanço nos ajustes do clube.
CONFORTO
Com o piso batido de cimento, usado habitualmente nos treinos diários do Brasília/CSUV-1, não só Renata, mas a direção do próprio Vizinhança sonha em adquirir o piso flutuante – ideal para a prática da modalidade. Para isto, ela chama a atenção da iniciativa privada no fornecimento deste material.
“Sei que vamos consegui-lo. Queremos oferecer às nossas atletas o que há de bom e melhor. Se o masculino pode ter, nós também podemos”, garante Renata.
Segundo a coordenadora, os jogos da LBF podem ser realizados no piso da própria quadra coberta do clube. “Estamos caminhando para a excelência e ajustando tudo para o melhor jogo de estreia”, explica a ex-armadora.
PLANOS PARA O FUTURO
Não satisfeitos com o lançamento de um time feminino de basquete, o Clube Vizinhança já planeja formar uma equipe da modalidade voltada à atletas cadeirantes.
Tanto é verdade que as adaptações no ginásio do clube para a liga nacional estão sendo feitas pensando também na futura equipe paralímpica.
“O basquete é o carro-chefe do clube. Nos ajustes para a Liga, nós tivemos que mudar algumas coisas, como a construção de rampas para as cadeirantes que toparem o desafio”, garante Renata.