O Brasil encerrou sua participação no Campeonato Mundial de Ginástica Artística, disputado na Antuérpia, na Bélgica, neste domingo. Na competição, o Brasil conquistou a inédita medalha de ouro nas argolas, com Arthur Zanetti, e chegou às finais no solo, salto e individual geral masculino.
Apesar não terem conseguido medalhas no último dia da competição, Sérgio Sasaki e Diego Hypolito, que terminaram na quinta e na sexta colocação no salto, respectivamente, comemoraram o resultado alcançado no torneio.
“Para mim este foi um grande Mundial. Vi que tenho condições de conseguir bons resultados e ir em busca de uma medalha. Desta vez cheguei bem perto do pódio e quero seguir minha preparação para, da próxima vez, estar entre os primeiros colocados”, afirmou Sasaki.
Bicampeão mundial, Diego, além do sexto lugar no salto, ficou em quinto no solo. Com sensação de dever cumprido, ele cita a necessidade de treinamento já de olho nas próximas competições.
“Consegui cumprir meus objetivos, que era chegar às finais. Claro que quando se está tão perto, queremos ganhar uma medalha. Estamos aqui com esse objetivo, então, sei que tenho muito o que melhorar para seguir em busca de uma medalha novamente. Vou treinar muito para isso”, analisou Hypolito.
Luciene Resende, presidente da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), também comemorou o resultado obtido pela delegação brasileira e, mesmo reconhecendo que o esporte ainda precisa de mais investimentos, projetou um ótimo futuro para a ginástica nacional.
“Conquistamos essa inédita medalha nas argolas e estivemos presentes em seis finais. Isso demonstra o grande trabalho que está sendo feito na modalidade no Brasil pelos nossos atletas e técnicos. Estamos no caminho certo para conseguirmos outros bons resultados, não só em Mundiais, mas também nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016. Sei que ainda não temos o ideal, mas estamos trabalhando muito para isso, juntamente com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB), com o Ministério do Esporte e com os nossos patrocinadores”, comentou Luciene.
Na final do Individual Geral, Sasaki terminou em quinto, enquanto Arthur Nory Mariano, em seu primeiro Mundial, ficou em 17º. Apesar de não conseguirem se classificar para as decisões, Franciso Barreto, nas paralelas e na barra fixa, Péricles da Silva, no cavalo com alças, Daniele Hypolito, na trave, e Letícia Costa, no Individual Geral, também tiveram bons resultados.