Menu
Mais Esportes

Aventura do caçula está bem próxima

Arquivo Geral

02/11/2013 9h02

Devidamente apresentadas e aceitas na próxima temporada da Liga de Basquete Feminino (LBF), as atletas do Brasília/CSUV-1 contam os dias para o primeiro confronto do campeonato, em 2 de dezembro contra o São José, no Clube Vizinhança – 308/309 sul.

 

Chamado de “caçula” por ser o time mais novo entre os outros sete da LBF, o Brasília é formado, em sua grande maioria, por atletas de 17 a 20 anos. Jovens e ansiosas por fazerem parte de um projeto novo, as adolescentes anseiam o dia em que poderão jogar ao lado de grandes nomes da modalidade. 

 

A responsabilidade de lidar com tamanha ansiedade recai sobre a coordenadora Renata Ribeiro. Sorridente, ela se emociona todas as vezes em que fala sobre a concretização deste time.

 

“Nós sonhamos com esse dia há muito tempo. Estamos afoitos, mas com os pés no chão, pois sabemos das nossas limitações e o objetivo é apenas participar e mostrar que existimos”.

 

APRESENTAÇÃO

 

Na última quarta, Luciano Gomes (diretor de esportes do Vizinhança), Renata e Verônica Dias (ala do Brasília/CSUV-1), viajaram para São Paulo, no intuito de se reunirem  com os demais representantes dos times da LBF.

 

Renata conta que no encontro o que mais a marcou foi ouvir a aprovação da equipe candanga para a próxima temporada. “Foi emocionante”,  emociona-se a ex-armadora do mesmo Vizinhança.

 

Falta elenco


O desafio é preencher as vagas restantes da equipe e conseguir patrocinadores que topem ajudar o “caçula”. Com o prazo de entregar o rol de atletas até o dia 08, Renata organiza uma peneira para quinta da semana que vem.

 

“Queremos abrir as portas para as atletas de Brasília porque esse sempre foi o objetivo do Vizinhança, dar oportunidades”, destaca. Além dos nomes brasilienses selecionados para compor o elenco, Renata planeja trazer cinco atletas de outros clubes. “A assessoria das jogadoras já manifestou o interesse. Agora falta apenas fechar o contrato, mas isso depende da conversa que teremos com o patrocinador hoje (sábado) no almoço”, garante.

 
Em busca de apoio imediato
 
Sem o apoio necessário do governo, por agora, a coordenadora Renata Ribeiro e o diretor de esportes – principal apoiador do projeto do Brasília/CSUV-1 – Luciano Gomes, correm para arrecadar fundos em apoio à equipe.
 
“Nós temos um time bom e temos vários empresários na cidade. O que falta é esse feedback. A equipe está completa e disposta a trabalhar”, garante Renata.
 
Brasiliense e uma das poucas atletas experientes do único time calouro da LBF, Verônica Duarte, após anos jogando em São Paulo, comemora o seu retorno à cidade e destaca que o problema de falta de patrocínio não é só na capital do País.
 
“Tudo o que envolve o esporte para o lado feminino é mais difícil. A gente só precisa de apoio mesmo, o resto a gente tem”, desabafa a ala.
 
BOM HUMOR
 
A brincadeira tomou conta do treino da última quinta. Alfinetadas daqui e dali, as jovens mostravam espírito de equipe debaixo de muito bom humor.
 
Por se tratar de um elenco novo, Renata mantém os pés no chão e sabe que não será fácil enfrentar “os grandes”. 
 
 
Números

 
5 atletasexperientes a coordenadora Renata planeja trazer para o time
 
 
1 patrocínioprivado tem a equipe até agora.
 
 
 
2 de dezembroé a estreia contra o São José, em casa.
 
 
 
3O de novembro é o início da quarta edição da LBF.

    Você também pode gostar

    Assine nossa newsletter e
    mantenha-se bem informado