Há aproximadamente oito meses, nem os mais otimistas imaginavam que Rafael Nadal poderia fazer o que tem feito nesta temporada. Voltando às quadras após sete meses por conta de uma lesão no joelho, nem o próprio atleta acreditava que entraria em uma fase surpreendente e, em tão pouco tempo, voltaria a se firmar como um dos principais tenistas do circuito. Nesta semana, após conquistar seu 13º Grand Slam ele reconhece a boa atuação e comemora o melhor momento de sua carreira.
“Este foi provavelmente o título mais emocionante da minha carreira. Sabia que teria que ser quase perfeito para vencer. Esta temporada tem sido a mais incrível da minha vida. Acho que fiz de tudo que era possível para ter uma chance aqui”, afirmou o espanhol.
Nadal conquistou o título do Aberto dos Estados Unidos, nesta segunda-feira, após bater Novak Djokovic em quatro sets. Atualmente na segunda colocação do ranking mundial, ele está cada vez mais próximo de superar o sérvio e assumir a liderança. Pelo menos neste ano, sua campanha é incomparável e ele acumula dez títulos, contra três de Djokovic.
“Nunca imaginava ter um ano desse, só estava ansioso para voltar ao circuito”, afirmou o canhoto de Mallorca. Surpreendendo o próprio tenista, ele superou marcas e é o principal jogador do circuito no ano. Conhecido como “Rei do Saibro”, o número 2 do mundo também se mostra imbatível no piso duro, superfície na qual está invito na temporada. Sobre isso, no entanto, Nadal mantém a humildade e não acredita que conseguirá manter por muito tempo. “Não se preocupe. Vou perder. Todos perdem”.
Com o 13º Grand Slam, Nadal, involuntariamente, é colocado na briga para superar os recordes de conquistas, mesmo que esse não seja seu objetivo. Seu primeiro passo será alcançar Pete Sampras, que tem 14, e depois terá que lutar para bater Roger Federer, dono de 17 títulos. “Nunca foi meu objetivo alcançar Sampras ou chegar perto de Federer, mas aqui estou com 13”, concluiu.