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Antes da reforma…

Arquivo Geral

16/09/2013 9h00

Escoltados pela polícia e montados nas motos que, geralmente, são usadas no dia-a-dia para trabalhar, cerca de 60 motociclistas se concentraram no Sudoeste e se dirigiram ao Autódromo Nelson Piquet. No complexo, os pilotos conheceram o circuito antes da reforma para receber a MotoGP, prevista para setembro do ano que vem.

 

A grande maioria deles frequenta o autódromo há anos, mas nunca havia passeado pelo circuito usado apenas por profissionais.

 

João Carlos é frequentador assíduo do lugar e sempre quis acelerar na pista dos atletas. “Assistia às competições pelo camarote. A minha moto é simples, se comparada às profissionais, mas sempre desejei estar no meio deles”, confessa o arquiteto.

 

Precisa melhorar

Fã da velocidade e “piolho” do autódromo, Hélio Aza não pensou duas vezes quando soube da oportunidade de passear pela pista do complexo. “Realmente nunca imaginei um dia ter esta chance”, diz o funcionário público.

 

Após o trajeto realizado, os motociclistas se concentraram na área dos boxes e ali conversavam entre si sobre a experiência. No bate-papo, Hélio fez questão de destacar a atual situação do lugar. 

 

“A pista é boa, mas precisa de reparos. O autódromo em si, nem vou comentar muito, pois todo mundo sabe que precisa de sérias reformas”, observou.

 

MOTOGP

 

Ciente de que a capital está bem próxima de receber uma etapa da prova de motovelocidade mais importante do mundo – a MotoGP – no ano que vem, Hélio mostrou alívio ao saber que o autódromo poderá ser reformado.

 

“Fico muito feliz que Brasília tenha a oportunidade de sediar uma etapa do campeonato. Fico ainda mais feliz ao saber que o nosso autódromo será digno de representar a capital do País, caso seja mesmo reformado”, espera.

 

Após o passeio, os motociclistas voltaram à rotina normal e liberaram o autódromo para os treinos livres dos competidores que participaram da 5ª etapa do Capital de Motovelocidade, ontem.

 

Adrenalina toma conta


Visivelmente felizes pela oportunidade de conhecer, de fato, o circuito do Autódromo Nelson Piquet, os pilotos contaram suas experiências ao final do passeio. De longe era possível ouvir a conversa e muitas gargalhadas, mas um depoimento em especial se destacou dos demais.

 

Amiga íntima da piloto Vanessa Daya que faleceu após trágico acidente na 2ª Etapa do Capital de Motovelocidade, em julho, Valéria Zaraia externou a emoção de ter passado pela famosa “curva da piscina” – local do acidente. “Hoje eu senti na pele o que a minha amiga (Vanessa) sentia. Realmente é muita adrenalina, principalmente nas curvas, mesmo que tenhamos passado bem mais devagar do que os pilotos da categoria”, conta Valéria.


DESFECHO DIFERENTE


Emocionada por relembrar de Vanessa, a motociclista disse ter matado a saudade da amiga.

 

“Esse passeio me fez lembrar tudo o que Vanessa passou  e Brasília está de parabéns se receber a MotoGP. Reformando este lugar, outros pilotos serão poupados do mesmo fim que Vanessa teve”, disse Valéria antes de se retirar da área dos boxes.

 

Olho nela

 

Amiga íntima da piloto Vanessa Daya que faleceu após trágico acidente na 2ª Etapa do Capital de Motovelocidade, em julho, Valéria Zaraia (foto) esteve no local da tragédia. Como não poderia ser diferente, ela ficou emocionada e falou com alegria sobre a possibilidade de Brasília receber a MotoGP.

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