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MP do INSS deve ser votado no plenário do Senado, garante Izalci

Sobre a fraca articulação do Planalto com o Congresso, o senador afirmou que mal estar causados pela convocação das manifestações já “estão superadas”

Lucas Valença

03/06/2019 9h52

Foto: Agência Brasil

Lucas Valença
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Liderado pelo presidente da Comissão que trata sobre a MP 871, Izalci Lucas (PSDB-DF), o plenário do Senado terá de votar as mudanças no INSS nesta segunda-feira (03), caso contrário, o projeto ‘caducará’. Um acordo já havia sido feito na comissão para que não se modificassem o texto para que o projeto não retornasse à Câmara. A expectativa do próprio congressista é de que 65 senadores estejam presentes para votar.

Segundo o senador Izalci Lucas, recém-eleito líder da bancada federal do DF, as mudanças representam uma economia ao Estado de R$ 10 bilhões por ano. Ele explicou à coluna que recentemente ligou pessoalmente e colocou a equipe à disposição de 70 integrantes da Casa. No entanto, no cálculo do político, ao menos 65 devem estar presentes no plenário para votar o texto original.  

“É uma medida muito importante e tem de ser votada hoje de qualquer jeito. A grande maioria se comprometeu a estar presente, espero que não haja surpresa”, disse.

Para o congressista, a mudança no INSS deve desburocratizar o sistema que era implementado anteriormente. Ele entende que, “muita coisa” que era subjetiva e sem controle nenhum, passou a ter uma objetividade maior nas decisões. A polêmica, que perdurou o trâmite das sessões, foi o ponto da norma que retirou a função do sindicato de identificar os beneficiários da medida.

“Cabe ao serviço público identificar. Esta MP moderniza o INSS, fortalece os peritos, então são medidas que, realmente, buscam inibir a corrupção”, afirmou.

Sobre a fraca articulação do Planalto com as Casas legislativas, o senador afirmou que os estremecimentos causados pela convocação da manifestação, que, segundo sua visão, aconteceu em má hora; e a utilização frequente das redes sociais, já “estão superadas”. O problema, no entanto, é que o entendimento do presidente de que não se governa sem o Legislativo está se dando no fim da chamada “lua de mel” que, segundo cientistas políticos, dura cerca de seis meses.

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